Saúde

Renata Banhara conta que tumor no cérebro aumentou

O crescimento do tumor acontece há três anos

Cadastrado por

Ana Anjos

Publicado em 15/10/2021 às 18:36
Renata Banhara - Foto: reprodução - Renata Banhara - Foto: reprodução

Aos 46 anos, Renata Banhara luta contra um tumor cerebral. Em uma entrevista para a Quem, a modelo contou alguns detalhes da doença, como o crescimento em relação aos últimos três anos, saindo de dois milímetros para dois centímetros, tornando impossível a operação.

"O tumor está em uma região atrás da minha cabeça, bem no centro da massa encefálica, não tem como extrair, a gente não sabe das consequências. A confiança é que vai estagnar”, ressaltou Renata Banhara. A doença surgiu em 2017, quando fez um tratamento de canal dentário, que expandiu uma bactéria incubada no organismo da modelo.

Com o tempo, a bactéria caminhou pelo tecido ósseo, causando sinusite e depois meningite. Porém, o microrganismo se alastrou mais e compromete nervos e tecido internos da cabeça, gerando dores intensas no seio da fase. Por isso, Renata Banhara teve paralisia facial e infecção cerebral, a deixando entre entre a vida e a morte.

De acordo com a moça, ela passou por quatro cirurgias na cabeça, já que teve tecidos necrosados. Apesar disso, ela não retirou o tumor na época porque o sangue estava totalmente infectado. "Não pude extrair de uma vez, porque senão minha vida seria ceifada. Foi tudo feito lentamente. Fiquei um ano e meio internada”, explicou.

Em 2018, ela se separou do ex-marido e entrou na Justiça contra ele por acusação de agressão. Como consequência, perdeu o plano de saúde e ficou sem condições financeiras para bancar os exames. Portanto, os últimos foram feitos em dezembro de 2020, inclusive, recebeu de presente de uma amiga, pois são muito caros.

"Ao longo da minha jornada, já tinha feito minhas reservas, tanto para minha saúde, quanto para a educação dos meus filhos e para emergências, mas tudo já foi embora. Inclusive, no judiciário", relatou.

Mesmo com o tumor, ela contou que prefere seguir em frente e não ser vítima. "Tem métodos paliativos, acompanhamento, mas como é uma doença pré-existente, não posso ter plano de saúde. Mas não fico olhando para meu problema todo dia. Tenho consciência na hora de dormir e acordar. E essa gangorra de emoções que vivo, procuro focar na minha luta, porque as contas não param de chegar, tenho filhos para criar”, finalizou.

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