Nesta segunda-feira (29), a modelo transexual Mikaelly da Costa Martinez, 25 anos, foi presa no Rio de Janeiro. Ela é acusada de ser a chefe de uma quadrilha especializada em roubar clientes durante programas sexuais.
De acordo com o jornal Extra, a Miss Transex Brasil atraia homens através de seu perfil no Instagram. Quando o encontro acontecia, a modelo dopava os clientes roubava seus pertences, como celular, relógio e cartões.
Segundo o delegado Leandro Gontijo, responsável pelo caso, um homem diz ter conhecido Mikaelly da Costa Martinez por volta de meia-noite de 16 de julho em um bar. De acordo com o relato, a vítima a chamou para ir embora com ele. Os dois entraram no carro dele e seguiram em direção a um hotel. No estabelecimento, a transexual teria lhe dado uma lata de cerveja com algum tipo de substância.
Depoimento da suposta vítima
Ainda segundo o depoimento, o rapaz relatou se recordar apenas do momento em que percebeu que estava sem a carteira e o celular. Ao questionar a miss, ela disse que chamaria no quarto uma amiga e, momentos depois, apareceu com seu comparsa, Alexandre Porto Furtado Júnior, que está foragido.
A vítima acusou Mikaelly da Costa Martinez de roubar seus pertences. Ele diz que ela saiu correndo, entrando em um carro de aplicativo. Ao pagar a conta do motel, ele percebeu que teve três cartões de débito e crédito roubados. Dias depois, foram feitas três transações financeiras de R$ 6 mil e uma tentativa de empréstimo de R$ 5 mil.
Em outro procedimento, a miss é suspeita de um crime semelhante. Nesse caso, foram feitas transferências bancárias por meio de PIX para a conta dos criminosos.
Outros casos
Para tentar escapar da polícia, a miss utiliza diversos nomes. Apenas em Mato Grosso do Sul, sua terra natal, ela possui 17 anotações criminais por furto, além de dano e receptação.
Em 1 de janeiro de 2015, Mikaelly da Costa Martinez foi presa em flagrante por matar a travesti Verônica Bismark, com um golpe de canivete em Coxim, a 260 quilômetros de Campo Grande. Ela também é suspeita de crimes em São Paulo e em Santa Catarina.