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Record está punindo os funcionários que exibem fotos sensuais e tatuagens, diz colunista; entenda

A emissora já demitiu uma mulher e puniu outras duas por fotos de biquíni nas redes sociais

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Rayane Domingos

Publicado em 23/05/2022 às 11:37 | Atualizado em 23/05/2022 às 11:39
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A Record TV está envolvida em mais uma polêmica. Nos últimos dias, uma apresentadora teve uma crise emocional após denunciar o machismo nos bastidores de jornalismo. Ela foi demitida logo após que retornou de licença médica.

Mas agora a situação é outra. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a emissora está punindo funcionárias que publicarem fotos de biquíni ou qualquer tipo de declaração polêmica nas redes sociais. Eles ainda não toleram a exibição de tatuagens.

Marcos Mion causou polêmica em outubro do ano passado quando falou no perfil do Twitter que a antiga emissora não deixava ele exibir uma tatuagem de Nossa Senhora.

"Não tem amargura ou ingratidão da minha parte! Eu sempre aceitei e respeitei a decisão deles. É uma diretriz da empresa, assim como qualquer empresa tem suas crenças e pilares. Normal", escreveu.

Demissão após fotos consideradas sensuais

As informações de Feltrin ainda apontam que uma mulher foi demitida no ano passado após fazer várias publicações no Instagram de biquíni e mostrando as tatuagens. Ela já tinha sido advertida verbalmente para não publicar esse tipo de conteúdo.

Após a reclamação, ela resolveu se manifestar em prol da comunidade LGBTQI+, e dias depois acabou sendo demitida, sem justa causa.

Outras duas funcionárias acabaram sendo rebaixadas de cargo que exerciam por fotos consideradas sensuais pela direção. No "Manual de Uso de Mídias Sociais para Jornalistas" que foi entregue aos funcionários não há menção sobre a proibição.

Em nota, a assessoria da emissora afirmou que as informações divulgadas por Feltrin não procedem.

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