Os três últimos episódios da série documental Pacto Brutal: O assassinato de Daniella Perez, foram lançados nesta quinta-feira (28), na HBO Max.
Mais do que contar a história por trás da violenta morte da jovem de 22 anos, em 1992, a série retrata a determinação da autora Gloria Perez em desmistificar o caso.
A participação de Gloria Perez
A mãe da atriz iniciou uma investigação por conta própria, encontrou testemunhas e contestou informações inadequadas publicadas por parte da imprensa e pelos assassinos.
A novelista ainda mobilizou amigos e outras mães com casos de crimes hediondos para recolher um milhão de assinaturas e modificar a lei, que até então não contemplava homicídio qualificado.
Ao longo de três dias, foram mais de 20 horas de depoimentos para a produção. Suas falas são, sem dúvidas, as partes emocionantes ao longo dos cinco episódios da série documental.
Em diversas oportunidades, Gloria cita que vivia em um momento de plenitude até a perda da filha. "Eu estava trabalhando em uma obra solo, o Renato (irmão de Daniella) entrava na faculdade que queria, a Dani fazia sucesso na novela", relata.
Gloria trabalhou anos ao lado de Janete Clair até, finalmente, assumir uma novela. "De Corpo e Alma" foi a primeira.
"Não tem como virar a página para a existência de um filho. Várias pessoas que poderiam estar aqui do meu lado, não existirão nunca", conta Gloria em uma das últimas cenas.
"São os netos que eu não tive. Quando se mata uma pessoa, é muito para além dela. Você mata tudo o que aquela pessoa poderia ter feito em vida. Nunca mais vai ser a mesma coisa. Hoje, eu sei que a plenitude acabou", finaliza.
Abaixo, veja o trailer da série documental "Pacto brutal: O assassinato de Daniella Perez":
Comentários