Terroristas pró-Bolsonaro participam de atos antidemocráticos, domingo (08), em Brasília, invadindo o Congresso Nacional, a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e também o Palácio do Planalto, a residência do presidente da República.
O presidente Lula está cumprindo agenda e, neste domingo, encontra-se em São Paulo.
Mesmo com bloqueios, o grupo conseguiu entrar na Esplanada dos Ministérios. Forças de segurança estão seguindo para o local para tentar impedir a ação dos manifestantes dos atos antidemocráticos.
VEJA VÍDEO DA INVASÃO AO PALÁCIO DO PLANALTO:
VEJA VÍDEO DA INVASÃO AO STF:
VEJA VÍDEO DA INVASÃO DO CONGRESSO:
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro decidiram radicalizar o discurso e foram até a Esplanada dos Ministérios pedindo a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intervenção militar e Bolsonaro de volta ao poder.
O clima é bastante tenso em Brasília, porque o número de pessoas participando dos atos antidemocráticas não para de crescer.
Há um total descontrole da situação. Vidros foram quebrados no Congresso Nacional:
REFORÇO POLICIAL ENVIADO À BRASÍLIA
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ainda não se pronunciou oficialmente sobre os atos neste domingo. Mas já se sabe que reforços policiais foram solicitados.
Força Nacional vai poder exercer seu poder de polícia?
Flávio Dino autorizou o uso da Força Nacional para o local das manifestações, na capital federal, nesse sábado (07). Ontem, o ministro da Defesa, José Múcio, também assumiu a atuação e inspecionou pessoalmente os lugares onde estão os apoiadores de Bolsonaro.
A inteligência do governo identificou ainda no sábado a chegada de mais de 100 ônibus para os atos, o que acendeu o alerta da área de segurança.
Faixas com as inscrições "Lula na cadeia", "intervenção militar", "supremo é o povo" e "Bolsonaro presidente" foram erguidas no meio da manifestação.
Como foi a convocação?
A convocação foi feita por grupos de apoiadores do ex-presidente. O discurso é ir em frente ao Congresso Nacional para esperar alguma ação das Forças Armadas contra o governo Lula, medida que contraria a Constituição, mesmo que não haja nenhum indício por parte dos militares de que isso vá ocorrer.
Mais cedo, o ministro da Justiça afirmou esperar que a polícia não precise atuar e destacou que a "tomada de poder" só poderá ocorrer em 2026, com uma nova eleição presidencial. Houve apelo nos grupos de apoiadores de Bolsonaro para que as pessoas não se intimidem e mantenham a manifestação, que não tem hora nem data para terminar.
Com informações da Agência Estado