Terroristas bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional, a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, na tarde deste domingo (08). A destruição e desordem são gigantescas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a intervenção federal no Distrito Federal.
"Houve incompetência e má-fé das pessoas que cuidam da segurança do Distrito Federal", afirmou Lula sobre o esquema de segurança que não impediu o avanço dos bolsonaristas nos prédios públicos.
"É preciso que essas pessoas sejam punidas de forma exemplar. Isso nunca tinha acontecido. Nem no auge da chamada Luta Armada, na década de 70", pontuou.
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Segundo o portal G1, ao menos dois ministros do STF concordaram com a intervenção federal em Brasília. Na visão deles, "houve omissão ou conivência do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na montagem do plano de segurança contra a ação de bolsonaristas radicais".
Segundo o portal UOL, o líder do Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República para que seja decretada uma intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal. Randolfe também fez pedidos ao Supremo Tribunal Federal.
VEJA VÍDEO DA INVASÃO AO PALÁCIO DO PLANALTO:
VEJA VÍDEO DA INVASÃO AO STF:
VEJA VÍDEO DA INVASÃO DO CONGRESSO:
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro decidiram radicalizar o discurso e foram até a Esplanada dos Ministérios pedindo a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intervenção militar e Bolsonaro de volta ao poder.
O clima é bastante tenso em Brasília, porque o número de pessoas participando dos atos antidemocráticas não para de crescer.
Há um total descontrole da situação. Vidros foram quebrados no Congresso Nacional:
REFORÇO POLICIAL ENVIADO À BRASÍLIA
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ainda não se pronunciou oficialmente sobre os atos neste domingo. Mas já se sabe que reforços policiais foram solicitados.
Flávio Dino autorizou o uso da Força Nacional para o local das manifestações, na capital federal, nesse sábado (07).
Ontem, o ministro da Defesa, José Múcio, também assumiu a atuação e inspecionou pessoalmente os lugares onde estão os apoiadores de Bolsonaro.
A inteligência do governo identificou ainda no sábado a chegada de mais de 100 ônibus para os atos, o que acendeu o alerta da área de segurança.
Faixas com as inscrições "Lula na cadeia", "intervenção militar", "supremo é o povo" e "Bolsonaro presidente" foram erguidas no meio da manifestação.
A convocação foi feita por grupos de apoiadores do ex-presidente. O discurso é ir em frente ao Congresso Nacional para esperar alguma ação das Forças Armadas contra o governo Lula, medida que contraria a Constituição, mesmo que não haja nenhum indício por parte dos militares de que isso vá ocorrer.
Mais cedo, o ministro da Justiça afirmou esperar que a polícia não precise atuar e destacou que a "tomada de poder" só poderá ocorrer em 2026, com uma nova eleição presidencial. Houve apelo nos grupos de apoiadores de Bolsonaro para que as pessoas não se intimidem e mantenham a manifestação, que não tem hora nem data para terminar.
Com informações da Agência Estado