Com a demanda crescente de digitalização e uso específico de serviços e sistemas tecnológicos, empresas de todo o mundo apostam na computação em nuvem e já consolidam o uso de software como um serviço. Basicamente, os negócios conseguem desenvolver aplicativos ou sistema próprios, atendendo seja qual for a necessidade, pagando pouco e não precisando de infraestrutura física, no chamado modelo de recorrência, fazendo uma assinatura com pagamento mensal.
SaaS, ou Software as a Service (SaaS), é uma forma de disponibilizar softwares - soluções tecnológicas - por meio da internet, como um serviço. Isso é possível graças à computação em nuvem, que permite o acesso remoto a soluções tecnológicas. Com esse modelo, uma empresa não precisa instalar, manter e atualizar hardwares ou softwares.
Trata-se de um mercado em franca expansão. A nuvem pública no Brasil somava US$ 3,2 bilhões em 2021, com taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 31% para o período 2020-2024, de acordo com dados da International Data Corporation (IDC). Para além do crescimento, é importante entender a democratização do acesso, já que de janeiro de 2020 a dezembro de 2021, 87% das companhias que migraram para a nuvem são de pequeno porte, ou seja, que contemplam até 50 colaboradores, segundo levantamento da Sky.One.
Pernambuco conta com uma 'fábrica de softwares', que atua há 10 anos no mercado e atende grandes players como o Sebrae, mas também já tem avançado até mesmo no setor público, com uma ata de preço do governo do Estado no valor de R$ 6 milhões.
“Antigamente os saudosos CPDs, atuais Data Centers, eram cheios de equipamentos e sistemas para que tudo funcionasse conforme as demandas das empresas. Consequentemente havia a necessidade de investimento para manter o parque tecnológico em ordem, e realizar essa operação tinha um custo associado - seja pelas evoluções nos equipamentos, atualizações das aplicações ou requalificação dos profissionais que atuam nesses ambientes. Agora, com o uso da nuvem e software como um serviço, não", explica o líder técnico da Blue, Emerson Paz.
A lógica do SaaS já faz parte do seu dia a dia quando você faz uso de streaming, por exemplo, tendo acesso a serviços como a Netflix, com pagamento recorrente ao mês e acesso por qualquer aparelho, bastando apenas conexão de Internet. Focada em soluções para negócios, a empresa pernambucana também está lançando um serviço inovador de micro SaaS, que permite aos negócios ainda mais comodidade, celeridade e redução de custos no processo de transformação digital.
”O lançamento do IPAAS transformará a maneira como nossos clientes realizam as integrações de seus sistemas, otimizando o tempo de estudo, desenvolvimento e configuração. Uma das características é que a plataforma já terá embarcada uma gama de integrações com os maiores softwares do mercado prontas para uso", diz o gerente de desenvolvimento de negócios da Blue, Marcos Marques.
O IPAAS traz um conjunto de serviços, que foram programados em um software, sendo disponibilizado para que aplicativos possam utilizar essas funcionalidades diretamente, sem envolver-se em detalhes da implementação desse sistema. A utilização pode ser dada para que sistemas internos e externos se comuniquem, com a finalidade de recuperar e/ou fornecer informações.
“Nossa meta é ser nos próximos dois anos o maior parceiro digital que contribuirá na entrega de soluções, resolvendo as maiores dores de empresas privadas e de órgãos públicos”, explica o CEO da Blue, Leonardo Almeida.