ABASTECIMENTO

Após seis meses, chuva retira Brejo da Madre de Deus do colapso de abastecimento

Na cidade está localizado o Teatro de Fazenda Nova - Nova Jerusalém; reestabelecimento ocorreu nesta sexta-feira (17)

JC Online
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Publicado em 17/03/2017 às 20:12
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Açude do Brejo da Madre de Deus foi um dos que atingiram o acúmulo máximo - FOTO: Foto: Divulgação
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Boa notícia para os moradores de Brejo da Madre de Deus, no Agreste  pernambucano: a Compesa retomou o fornecimento de água pela rede de distribuição após as chuvas recentes na região.

O reestabelecimento ocorreu nesta sexta-feira (17) e encerra um colapso que teve início em novembro do ano passado, em decorrência da estiagem prolongada. Na cidade está localizado o Teatro de Fazenda Nova - Nova Jerusalém. 

O gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Bruno Adelino, informou que as chuvas foram suficientes para  regularizar a Barragem de Santana 1, que está cheia, o que permitiu o armazenamento de 23% da  Barragem de Santana II, outra fonte hídrica de Brejo. 

A Compesa avalia ainda a implantação de um novo calendário de abastecimento na cidade, que na fase mais crítica, anterior ao colapso dos mananciais, chegou a ser atendida pelo regime de dois dias com água e 20 dias sem. “Ainda é cedo para definirmos qual o regime a ser implantado, mas  o volume de água acumulado já nos garante uma certa tranquilidade para esperamos o inverno”, afirmou o gerente.

Barragens

 A Barragem de Santana II tem a capacidade de acumular  568 mil metros cúbicos de  água e hoje está com 23% do volume máximo de reservação, ou seja, 125 mil metros cúbicos de água. Já o manancial Santana I  é um reservatório de nível, ou seja, ele não acumula água e  depende  diretamente do regime de chuvas.

Durante o período de colapso, a Compesa atendeu a população com dez carros-pipa por meio de cisternas comunitárias espalhadas pela cidade. A cidade de Brejo da Madre de Deus será uma das beneficiadas pela obra da Adutora do Agreste.

 “Essa adutora irá beneficiar ainda outras 67 cidades do Agreste e é considerada o  empreendimento estruturador para resolver a questão da falta de água na região, que  tem o pior balanço hídrico do Nordeste”, finalizou o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Bruno Adelino

 

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