Os diretores do Centro Educacional de Música de Olinda (Cemo) e do Espaço Ciência reconhecem a situação de vulnerabilidade dos espaços públicos e a necessidade de reforçar a segurança nas áreas internas e externas, onde vêm sendo registrados roubos e furtos. No caso do Cemo, a expectativa é começar a trabalhar com guarda armada e câmeras de segurança. Já no Espaço Ciência não há previsão de melhoria.
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“As ocorrências dentro do prédio sempre aconteceram e o entorno é uma área de risco tanto para alunos quanto para funcionários, por isso já solicitamos reforço às secretarias de Segurança e de Educação”, informa o diretor do Cemo, Flávio Cassemiro. “Já colocamos um porteiro, que não tinha, e à noite ficam dois guardas em vez de um. Mas devemos dobrar o número de guardas e ter segurança armada. Um guarda sem arma fica muito vulnerável, mas a polícia me disse ter prendido um homem responsável por dois furtos aqui”.
O gestor fala que também encaminhou ofício pedindo câmeras de segurança. “Assumi em janeiro e estamos levantando tudo o que o Cemo precisa, inclusive para melhorar sua estrutura”, destaca.
O diretor do Espaço Ciência, Antônio Carlos Pavão, diz que o local já chegou a ter oito policiais, mas reduziram à metade. “Há muito tempo não tinha ocorrência aqui dentro, mas registramos só um furto. O outro foi do lado de fora, mas o ladrão correu para dentro, ele estava drogado, passou mal. Agora, na área externa, os monitores são assaltados o tempo todo. Lamento muito porque isso espanta os visitantes”, declara.
POLICIAMENTO
De acordo com o gestor, o espaço tem um público entre 10 mil e 15 mil pessoas por mês, a maioria estudantes. “Eu venho solicitando aumento do efetivo, circula muita gente na área. Gostaria que encontrássemos uma solução. É simples: colocar policiamento”, diz.
A assessoria de comunicação da Polícia Militar informa que vai reforçar o policiamento na área. Ele é feito pelo 1oº Batalhão, “que realiza rondas e abordagens com Patrulhas do Bairro, motopatrulhamento e com o recobrimento do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati)”. A Polícia Civil não se pronunciou sobre o tema.