ATO POR JUSTIÇA

Familiares realizam ato pelos dois anos da morte da menina Beatriz

Cerca de 400 pessoas fizeram parte do Percurso da Justiça, que aconteceu na manhã deste domingo (10) com a intenção de homenagear Beatriz Angélica Mota, assassinada em 2015

JC Online
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Publicado em 10/12/2017 às 12:15
Foto: Jean Brito/Rádio Jornal Petrolina
Cerca de 400 pessoas fizeram parte do Percurso da Justiça, que aconteceu na manhã deste domingo (10) com a intenção de homenagear Beatriz Angélica Mota, assassinada em 2015 - FOTO: Foto: Jean Brito/Rádio Jornal Petrolina
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Na manhã deste domingo (10), um grupo de 400 pessoas, envolvendo amigos e familiares da menina Beatriz Angelica Mota, 7, assassinada em dezembro de 2015, realizou o Percurso da Justiça, caminhada com a intenção de homenagear os dois anos da morte da criança e pressionar a justiça pela resolução do caso.

A concentração aconteceu às 7h30 em frente ao Banco do Brasil de Juazeiro e, em seguida, o grupo seguiu a caminhada pela ponte Presidente Dutra até chegar na praça da Igreja Catedral de Petrolina.

Durante a caminhada, Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz, disse que não vai desistir enquanto o culpado pelo crime não for punido. "Se o estado está pensando que a família vai desistir, vai cansar, ele está muito enganado. Cada vez mais, a família se fortalece. E digo: nós começamos agora. Eu vou partir pra cima de tudo e de todos", comentou a mãe em entrevista à Rádio Jornal. 

Investigação

No final de novembro a delegada Poliana Néri assumiu o caso no lugar da delegada Gleide Ângelo, que já tinha passado um ano à frente das investigações.

Com a mudança de delegadas, a família passou a ter acesso ao inquérito. A delegada disse que o sigilo da investigação não será quebrado, mas algumas informações poderão ser repassadas para a família da vítima.

Caso Beatriz

Beatriz Angelica Mota, de 7 anos, foi assassinada em 2015 com 42 facadas pelo corpo. A menina estava com os familiares no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, onde acontecia a festa de formatura do ensino médio da irmã.

A vítima teria pedido para tomar água e, ao suspeitar da demora da menina, a família começou a procurá-la pela escola. O corpo foi encontrado 30 minuto depois, dentro de um depósito de materiais de limpeza da escola.

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