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CNJ visita Colônia Penal do Recife para conceder benefício às detentas

O benefício da prisão domiciliar pode ser recebido por 310 detentas da Colônia Penal Feminina do Recife que têm filhos de até 12 anos

JC Online
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Publicado em 23/02/2018 às 13:55
Foto: Reprodução/TV Jornal
O benefício da prisão domiciliar pode ser recebido por 310 detentas da Colônia Penal Feminina do Recife que têm filhos de até 12 anos - FOTO: Foto: Reprodução/TV Jornal
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O secretário executivo de Ressocialização de Pernambuco, juntamente com a representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizaram uma vistoria na Colônia Penal Feminina do Recife, localizada no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, durante a manhã desta sexta-feira (23). A visita aconteceu após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que grávidas ou mães com filhos de até 12 anos aguardem o julgamento em casa.

Até o momento, o presídio integra 670 reeducandas. Destas, 310 mulheres teriam direito ao benefício de cumprir pena em prisão domiciliar. Dentro da colônia se encontram 7 lactantes - mães que amamentam, e duas gestantes. Mesmo com a decisão do STF, cada caso será analisado para saber se há a possibilidade de liberação da detenta. Primeiro, deve ser sondado pela justiça “se não cometeram crime de grave ameaça ou de crime de violência”, conta o secretário.  Para ter um controle de localização das reeducandas, a fiscalização será feita através de tornozeleiras eletrônicas.

Em 60 dias as primeiras mulheres podem receber o benefício

A previsão é de que em 60 dias as primeiras reeducandas sejam liberadas. Conforme informa Cícero Rodrigues, cada uma será avaliada individualmente, e em seguida, receberá o benefício de ir para casa e ficar no convívio da família. “Isso é importante para a ressocialização e para a família. A mulher vê uma nova oportunidade de mudar de vida”, finaliza o secretário.

A assessora do CNJ, a juíza Andremara dos Santos, se reunirá nesta tarde com o desembargador Mauro Alencar, presidente da Comissão de Monitoramento e Fiscalização Carcerária, para debater os pontos vistoriados na colônia e a situação das gestantes e lactantes reclusas no local.

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