Previsto para iniciar na próxima semana, o julgamento dos dois últimos acusados de assassinar o médico cirurgião Artur Eugênio Azevedo Pereira, de 35 anos, em 2014, foi suspenso. A decisão é do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Fausto Campos e foi tomada após a defesa do ex-médico Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante do crime, entrar com mais um pedido de habeas corpus. Uma nova data para o júri popular só poderá ser definida depois do julgamento do pedido.
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Além do ex-médico, que teve o diploma cassado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) em abril último, Jailson Duarte César também deve sentar no banco dos réus. Ao todo, cinco homens seriam os responsáveis pelo assassinato. Cláudio Amaro Gomes Júnior (filho do suposto mandante) e Lyferson Barbosa da Silva foram condenados em setembro de 2016. O quinto e último indiciado, Flávio Braz, morreu durante troca de tiros com policiais em 2015.
O CASO
Pai e filho são acusados de planejar a morte do cirurgião. Artur foi arrastado por dois homens na entrada do prédio onde morava, em Boa Viagem, na noite de 12 de maio de 2014. O corpo, com marcas de tiro, foi encontrado no dia seguinte, às margens da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. O carro carbonizado foi abandonado no bairro da Guabiraba, Zona Norte da capital.
De acordo com o Ministério Público, o crime teria sido motivado por desentendimentos profissionais entre Cláudio (pai) e Artur, que já tinham trabalhado juntos. O suposto mandante está preso preventivamente no Centro de Observação e Triagem em Abreu e Lima (Cotel), em Abreu e Lima, desde junho de 2014. O julgamento tem previsão de duração de dez dias e estava marcado para acontecer entre os dias 6 e 15 de novembro.