A prisão preventiva dos cinco suspeitos envolvidos na morte do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, 35 anos, foi decretada pela Justiça de Pernambuco. No último dia 29, foram indicados pela polícia o médico Cláudio Amaro Gomes, o filho dele - o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, além de Lyferson Barboza da Silva, 26, Flávio Braz de Souza, 32 e Jailson Duarte Cesar, 29. A solicitação da prisão preventiva foi feita pelo delegado Guilherme Caraciolo, responsável pelas investigações, e acatada pela juíza Inês Maria de Albuquerque, de Jaboatão dos Guararapes.
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A vítima, que foi morta no dia 12 de maio, foi abordada em frente ao prédio onde morava, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, após voltar de uma visita a um paciente na noite do dia 12, no Hospital Português, no bairro do Paissandu, e do Hospital de Câncer, em Santo Amaro. O corpo de Artur foi encontrado às margens da BR-101, em Comporta, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
O médico Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, colega de trabalho de Artur, foi apontado pela polícia como o mandante do crime. Cláudio Júnior, Flávio e Lyferson foram acusados de execução. O último envolvido, o comerciante Jailson Duarte Cesar, 29, teria intermediado o contato entre Cláudio Júnior, Lyferson e Flávio, mas não participou da execução. Este último foi o responsável por atirar na vítima.
Nesta quinta-feira, o comerciante Jailson Duarte afirmou ser inocente durante uma coletiva de imprensa, em Candeias, na Zona Sul do Recife. O acusado estava acompanhado de quatro advogados. Nesta tarde, ele foi se apresentar no Forúm de Jaboatão dos Guararapes, mas o inquérito não estava com a juíza. De acordo com Jailson Duarte, ele apenas apresentou Lyferson Barbosa da Silva, 32, para Cláudio Gomes Júnior, 32, para que Cláudio facilitasse a compra de um carro em uma concessionária.
No dia 3 de junho, a polícia prendeu Cláudio Amaro e o filho suspeitos de envolvimento na morte de Artur, que foram encaminhados ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel). Desavenças profissionais entre a vítima e o colega de profissão foram as motivações para o crime. Artur era um profissional admirado pelos colegas e pacientes e havia trabalhado no Hospital das Clínicas (HC), da UFPE, chefiado por Cláudio Amaro Gomes.