Comédia

No filme 'TOC', atores tem uma chance de mostrar versatilidade

Luiz Lobianco e Daniel Furlan comentam a experiência de trabalhar com Tatá Werneck no longa que estreia nesta quinta-feira (2)

Robson Gomes
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Robson Gomes
Publicado em 01/02/2017 às 5:05
Fotos: Downtown Filmes/Divulgação
Luiz Lobianco e Daniel Furlan comentam a experiência de trabalhar com Tatá Werneck no longa que estreia nesta quinta-feira (2) - FOTO: Fotos: Downtown Filmes/Divulgação
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RIO DE JANEIRO - No mesmo evento em que Tatá Werneck conversou com a imprensa, os intérpretes do “príncipe às avessas” Vladimir (Daniel Furlan) e do fã obcecado Felipe (Luiz Lobianco) também estavam presentes e falaram um pouco de como foi participar de uma comédia tão ousada quanto TOC - Transtornada Obsessiva Compulsiva, que estreia nesta quinta-feira (2).

Para Furlan, viver Vladimir foi fácil por ter sido um papel pensado para ele: “Como os diretores escreveram pensando em mim, isso facilitou a minha vida. Eu tenho um ritmo um pouco lento de me expressar, de me movimentar de uma forma geral. E embora o Vladimir não tenha uma superlição de vida a ser refletida sobre, eu gosto da história do filme. É uma pecinha que faz o enredo, pois a transformação do personagem da Tatá é impulsionado por ele”, explicou o ator.

Já para Luiz Lobianco, que ficou conhecido no canal Porta dos Fundos, o personagem Felipe exigiu dele um pouco mais, a medida em que uma “boba” obsessão pela Kika K (Tatá) se torna algo doentio: “Foi uma opção dos diretores. Tinha outras cenas em que a loucura dele aparecia um pouco antes, e aí eles optaram por deixar ele quase inofensivo no início, só como um cara que tá ali presente, meio maluquinho e tal. E no final você vê o lado mais violento, ameaçador”, revelou.

A cena de maior tensão e clímax de TOC desafiou todo o elenco. “A gente ficou dois dias inteiros gravando a cena da arma e a briga com a Vera (Holtz). Foi muito texto, choro, grito. Eu fiquei sem voz. Na época eu tava gravando (o filme do Porta) Contrato Vitalício ao mesmo tempo”, relembrou Lobianco.

ALÉM DOS RÓTULOS

Todo esse esforço foi visto como uma boa oportunidade para os comediantes do longa. “Quando o mercado quer te rotular muito, você tem que mostrar para onde você pode ir. Então nesse filme, para todo mundo que tá ali, foi a oportunidade de mostrar outras coisas. Não oferecer só o rótulo, o que todo mundo tá esperando”, concluiu Lobianco.

*O repórter viajou a convite da Downtown Filmes

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