Fafá de Belém: Nenhuma mulher faz aborto porque quer. É preciso descriminalizar

Cantora também fala sobre política, religiosidade, drogas e música no Conversa com Bial

Fábio Rocha/TV Globo/Divulgação
Fafá de Belém, que recebeu o cachê, mesmo, em 2020 - FOTO: Fábio Rocha/TV Globo/Divulgação

A cantora Fafá de Belém é a entrevistada desta terça-feira (7/8) no programa Conversa com Bial (Globo). Além de se apresentar e falar sobre música, ela comenta sobre temas como religiosidade, drogas, política e descriminalização do aborto. "Nenhuma mulher faz um aborto porque quer. Temos que conscientizar a prevenção e cuidar dessas meninas que fazem o aborto. É preciso descriminalizar e ter um atendimento a elas", avalia a artista.

Apresentada por Pedro Bial como "patrimônio nacional", Fafá de Belém revela ter influência de mulheres como a atriz Sophia Loren. O jornalista lembra que ela é a "mulher que cantou para três Papas".

"Sou fã de João Paulo II, acho que ele causou uma revolução. Fiquei encantada com as portas que ele fechou e as que ele abriu. Falava de assuntos que antes não se falavam", comenta Fafá, também conhecida por sua religiosidade.

Música

Sobre a música, Fafá conta que cresceu num contexto em que se ouvia de tudo um pouco (Foxtrot, Jazz, MPB, Beatles e Roberto Carlos foram citados por ela). 

A artista diz que começou a cantar porque queria frequentar a "roda dos adultos". "A música é a minha amiga mais remota, me ensinou a falar, foi quem me atropelou e me deu carona para o resto da vida", diz ela.

"Todas as minhas músicas eram um recado pra alguém. Um namorado meu já me fez vender 3 milhões de cópias", brinca Fafá em outro momento da entrevista.

Músicas que fazem parte dos 40 anos de carreira da artista, como Foi Assim, Vermelho e Abandonada, compõem o repertório da noite no Conversa com Bial.

Últimas notícias