Há exatos dois anos, Tite assumia o comando da seleção brasileira com a missão de resgatar a credibilidade após o emblemático 7x1 diante a Alemanha. Hoje, em plena Copa do Mundo da Rússia, o treinador comemora a data em campo, treinando a equipe para o segundo desafio no Mundial em busca do hexa. A seleção enfrentará a Costa Rica na próxima sexta-feira, às 9h, pela segunda rodada da competição. Na estreia, o time nacional empatou por 1x1 com a Suíça.
No primeiro pronunciamento à frente da seleção, Tite recorreu a algumas frases feitas que usa até hoje e fugiu das polêmicas. Esquivou-se sobre os problemas políticos (e policiais) que envolvem a CBF, abdicou de comandar o time olímpico (que seria campeão no Rio de Janeiro) e prometeu recorrer à ajuda de treinadores de clubes.
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EQUIPE ESCALADA
Em sua estreia, que disse encarar com "coragem", Tite celebrou uma convincente vitória por 3x0 sobre o Equador, em Quito. A sua primeira escalação já era a base da seleção que atua na Rússia hoje. Tinha Alisson no gol, Miranda na zaga, Casemiro e Paulinho na contenção do meio-campo, Willian e Neymar nas pontas e Gabriel Jesus no comando do ataque. Já o lateral direito Daniel Alves só perdeu espaço por contusão, enquanto o zagueiro Marquinhos e o meia Renato Augusto, que estão no Mundial, acabaram preteridos por Thiago Silva e Philippe Coutinho no time titular.
O treinador chegou à Rússia com 17 vitórias, três empates e apenas uma derrota, para a rival Argentina, na bagagem. Ao todo, comemorou 17 gols e lamentou só cinco. O desempenho foi suficiente para tornar o Brasil um dos favoritos ao título mundial em 2018.
Após a primeira rodada do grupo E da Copa do Mundo, o otimismo de alguns brasileiros diminuiu. Tite aprovou a atuação do Brasil em “dois terços do jogo” no empate por 1 a 1 com a Suíça, na Arena Rostov, e tentou manter a calma para a sequência do torneio que poderá lhe assegurar uma longevidade muito além dos dois anos no comando da Seleção Brasileira.