O duelo entre Santa Cruz e Náutico, sábado, no Arruda, pela 33ª rodada da Série B, trará poucas recordações do clássico realizado no primeiro turno da competição. Nesses quase quatro meses, os dois times passaram por grandes reformulações em seus elencos (mais de trinta jogadores foram contratados pelos dois clubes), além da troca de comando técnico. Se na 14ª rodada, os alvirrubros estavam na lanterna e a 10 pontos do primeiro time fora do Z-4, o cenário de agora segue o mesmo (19º, com 28). Porém, os tricolores almejavam o G-4 no primeiro confronto (estavam em 10º, com 19, e a quatro pontos do grupo de acesso), caíram de produção, entraram na zona do rebaixamento (ocupam a 19ª, com 32), o que transformou o Clássico das Emoções em Clássico dos desesperados.
Enquanto o Náutico não vence há três jogos - dois empates e uma derrota -, o Santa passa por jejum de vitórias maior: cinco empates e três derrotas. Muito dessa irregularidade mostrada pelas duas equipes é fruto da constante mudança de peças no decorrer do campeonato. Com tantos atletas chegando e saindo em ambos os lados, do duelo disputado na Arena, no dia 15 de julho, apenas seis seguem como titulares. Pelo Náutico, Breno Calixto, Amaral e Henrique Ávila. Pelo Santa Cruz, Julio Cesar, Derley e João Paulo.
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Outros seis jogadores que iniciaram o último clássico sequer fazem mais parte do elenco timbu (Tiago Cardoso, Alison e Giovanni pediram para deixar o clube, enquanto o garoto Erick foi negociado com o Braga, de Portugal) e coral (Vallés e Jaime foram dispensados). Das prováveis escalações para sábado, nove atletas foram contratados após o clássico do primeiro turno: Nininho, Guilherme Mattis, Yuri, João Ananias e Grafite, do lado tricolor. E Bruno Mota, Dico, Rafinha e William, pelo alvirrubro.
TREINADORES
Com o baixo aproveitamento de Givanildo Oliveira (27%) e Beto Campos (23%), treinadores que estavam no banco de reservas no último Clássico das Emoções, as diretorias de Santa e Náutico optaram pela mudança de comando no segundo turno da Série B. Mesmo com a chegada de Marcelo Martelotte e Roberto Fernandes, os dois não conseguiram a reação esperada. Em dez jogos, o treinador coral só obteve uma vitória e 30% de rendimento. Enquanto que o comandante timbu não ficou muito à frente e tem desempenho de 40%. Diante disso, os dois chegam pressionados para o decisivo duelo.
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