OPORTUNIDADE

Jefferson Nem terá uma nova oportunidade de ser titular do Náutico

Com a chegada de Waldemar Lemos, o prata da casa ganha chance como titular

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 12/05/2017 às 13:17
Foto: JC Imagem
Com a chegada de Waldemar Lemos, o prata da casa ganha chance como titular - FOTO: Foto: JC Imagem
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Um recomeço. Com a chegada de Waldemar Lemos, o atacante Jefferson Nem terá uma nova oportunidade para mostrar que tem condições de ser titular do Náutico. Se, com Alexandre Gallo, o prata da casa era peça fundamental na equipe alvirrubra, sendo inclusive o vice-artilheiro do time na Série B do ano passado com sete gols, após a demissão do ex-treinador o atacante perdeu espaço e não conseguiu se firmar sob o comando dos técnicos posteriores: Givanildo Oliveira, Dado Cavalcanti e Milton Cruz.

Na primeira partida do Timbu na temporada 2017, Nem até que foi bem e marcou dois gols na goleada alvirrubra em cima do Uniclinic por 4x0, pela Copa do Nordeste. Foi apenas um lapso de uma possível boa fase. Visto que o Náutico entrou em campo 20 vezes no ano e o atacante de 21 anos só foi titular em apenas oito jogos. Detalhe: não se encontrou mais com as redes.

Contra o América-MG, pela estreia do Náutico na Série B, Waldemar já confirmou que Jefferson Nem iniciará a partida, coisa que não acontecia há mais de um mês. A última vez que o camisa 11 saiu de frente foi no dia 5 de abril, na goleada alvirrubra por 5x0 contra o Central, pelo Pernambucano – na ocasião, vários titulares foram poupados.

DAR MORAL

Ciente da má fase do garoto, Lemos sabe bem o que ele precisa para fazer as pazes com o gol. “Ele precisa de confiança. Na verdade, todo jogador tem de ter. Além disso é necessário ter consciência das suas limitações. Isso é importante para entender as coisas que são repassadas nos trabalhos. Estarei todos os dias conversando sobre as possibilidades de jogo para que tenham boas apresentações”, destacou o comandante alvirrubro.

Acostumado a trabalhar com jovens, Waldemar espera explorar bastante o potencial das joias alvirrubras. “Vejo sempre a qualidade do atleta e acredito no trabalho. Se eu puder por a mão e orientar para melhorar eu vou fazer. Douglas (Santos) apareceu comigo, quando tinha apenas 16 anos. Rogério (do Sport) tinha pouca possibilidade de jogo, mas começamos a firmar um trabalho e ele progrediu bastante e hoje é uma referência aqui no Estado”, lembrou.

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