A escolha do árbitro Nielson Nogueira Dias para comandar o clássico das Multidões da próxima quarta-feira (14), pelas quartas de final do Campeonato Pernambucano, na Ilha do Retiro, não foi vista com bons olhos pelo Sport. O clube rubro-negro era a favor de arbitragem de fora de Pernambuco e não gostou da forma que foi feita a indicação. Em contra partida, o Santa Cruz não apresentou nenhuma objeção ao nome. Clóvis Amaral e Ricardo Chianca completam o trio. Sebastião Rufino Filho será o quarto árbitro.
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A Federação Pernambucana de Futebol realizou um sorteio para saber se a partida teria ou não árbitro de fora do Estado. Por outro lado, Nielson não foi sorteado, como acontece normalmente. Ele foi uma indicação da FPF. O fato provocou protesto do clube leonino. Emerson Santiago, um dos representantes do Leão na entidade, se retirou da audiência pública em forma de de protesto.
"O Sport discordou da forma como foi escolhido o árbitro. Solicitamos um profissional de fora em razão das vezes em que nós fomos prejudicados sempre em finais de campeonatos e sempre com árbitros locais. Foi feito um sorteio e ficou definido que seria árbitro local. Nós respeitamos a decisão e queríamos o mesmo critério na escolha do árbitro local. Por que não colocar dois nomes para esse sorteio?", indagou Gustavo Aguiar, outro representante leonino na FPF.
Para o Santa, pressão do Sport pode atrapalhar arbitragem
Felipe Rêgo Barros, vice-presidente de futebol do Santa Cruz, gostou da escolha. Se mostrou ainda preocupado que a pressão vinda do Sport atrapalhe a atuação de Nielson na próxima quarta.
"O Sport solicitou que viesse árbitro de fora. Da Fifa. O Santa Cruz optou por arbitragem local. A gente estranha o comportamento do Sport em já começar vetando o nome do Nielson Nogueira. Tem que ter muita tranquilidade com o corpo de arbitragem de Pernambuco. Fizemos criticas pontuais aos árbitros, mas tivemos a tranquilidade de deixar claro que era sobre o momento. Ficamos preocupados porque já começaram as resistências. Estamos preocupados para que a pressão não recaia sobre o árbitro", afirmou.
