A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, chegou, nesta sexta-feira, 20, ao seu sétimo dia de rebelião. Pela manhã, o clima era de relativa tranquilidade, apesar da circulação livre dos detentos pelos pavilhões, alguns deles ocupando o teto das estruturas ainda com as bandeiras hasteadas. Presos chegaram a realizar um culto no local.
Leia Também
- Após confronto, detentos fazem culto no Presídio de Alcaçuz, no RN
- Secretaria de Justiça confirma que há mortos e feridos em Alcaçuz
- Batalhão de choque da PM entra na Penitenciária de Alcaçuz no RN
- Presos tentam assassinar diretor de Alcaçuz durante motim
- Juíza impede governo do RN de transferir presos para Penitenciária de Alcaçuz
- Detentos iniciam novo confronto no Presídio de Alcaçuz
- Batalhão de Choque entra em Alcaçuz para transferência de presos
O motim foi retomado após a saída da maior parte dos policiais de batalhões de operações especiais, que haviam entrado no local no fim da tarde dessa quinta-feira (19). Com o término da operação, os pavilhões das unidades prisionais voltaram a ser controlados pelos detentos.
Novos ataques a ônibus em Natal
Durante a madrugada, houve novos ataques a ônibus na capital potiguar. Uma garagem voltou a ser invadida na zona norte de Natal e mais dois veículos foram queimados. Mais de 20 coletivos já viraram alvo de criminosos em ações que a polícia acredita que estejam ligadas à rebelião em Alcaçuz.
As empresas de ônibus decidiram dispensar seus funcionários e suspenderam a circulação das linhas municipais, causando transtornos a cerca de 400 mil passageiros que dependem do serviço.