EUROPA

Polônia se coloca ''à margem da UE'' em ''vários temas'', diz Macron

O presidente francês criticou nesta sexta-feira (25) com dureza a rejeição polonesa a endurecer a diretriz sobre os trabalhadores deslocados

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Publicado em 25/08/2017 às 9:22
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O presidente francês criticou nesta sexta-feira (25) com dureza a rejeição polonesa a endurecer a diretriz sobre os trabalhadores deslocados - FOTO: Foto: BERTRAND GUAY / AFP
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O presidente francês Emmanuel Macron criticou nesta sexta-feira (25) com dureza a rejeição polonesa a endurecer a diretriz sobre os trabalhadores deslocados, classificando de "novo erro" de Varsóvia, que se coloca "à margem" da Europa em "vários temas".

"A Polônia não é em absoluto o que define o rumo da Europa" afirmou Macron em encontro com a imprensa em Varna (Bulgária), no último dia de uma viagem pelo Leste europeu para angariar apoio para uma reforma da diretriz.

"O povo polonês merece algo melhor", acrescentou em resposta à posição da primeira-ministra nacionalista Beata Szydlo.

Szydlo afirmou nesta quinta-feira que Varsóvia rejeitaria "até o final" uma reforma da diretriz, "em interesse dos trabalhadores poloneses".

Macron disse que a Polônia se coloca "à margem" e "decidiu ir contra os interesses europeus em vários temas".

"A Europa foi construída para criar convergência, e esse é o sentido dos fundos de convergência que a Polônia recebe", disse o presidente francês.

"A Europa foi construída sobre liberdades públicas que hoje a Polônia infringe". Este Estado "decidiu isolar-se", acrescentou.

Dumping social

Macron, entretanto, se disse convencido de que a França conseguiria a maioria necessária para reformar e endurecer esta diretriz, para assim lutar contra o dumping social, como se comprometeu um sua campanha eleitoral.

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