Seis pessoas morreram nesse sábado (26) em conforntos entre o exército e um grupo violento no estado Táchira, que faz fronteira com a Colômbia, no marco dos exercícios militares feitos na Venezuela, informou o major-general Jesús Suárez Chourio. As informações são da Agência EFE.
Leia Também
- Cuba apoia a Venezuela contra Trump
- Venezuela mobiliza tropas ante ameaças de Trump
- EUA não planejam ações militares contra a Venezuela no futuro próximo
- EUA dizem na ONU que não permitirão avanço da Venezuela para ditadura
- Casa Branca descarta ação militar a curto prazo na Venezuela
- Militares venezuelanos em manobras sob forte tensão com governo Trump
- Venezuela classifica as novas sanções dos EUA como 'a pior da agressões'
"Estávamos vasculhando, patrulhando e protegendo nossa fronteira. Nesta operação, nos encontramos com um grupo gerador de violência chamado Los Rastrojos. O enfrentamento foi provocado, dando como resultado seis elementos abatidos", disse Chourio em declarações ao canal estatal VTV.
O militar apontou que no incidente também foi capturada "uma cidadã" que, segundo disse, está contribuindo com "informações valiosas para esclarecer o caso e chegar às conexões de fatos irregulares aqui na Venezuela".
O grupo criminoso Los Rastrojos surgiu em território colombiano após a desmobilização da organização paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia.
Chourio explicou que havia munição, material de "intendência", "um uniforme do Exército colombiano com nomes e sobrenomes" e "hierarquização e grau" em posse do grupo.
O governo venezuelano insiste constantemente que existem "paramilitares colombianos" infiltrados no país, e a fronteira foi durante anos um canal aberto para o crime organizado. Além disso, Chourio destacou que os exercícios militares nos estados fronteiriços obtiveram "excelentes resultados".
"Vimos o alto preparo do exército em suas missões dentro deste exercício [que consiste em] pôr às ordens do sistema defensivo territorial todas as suas forças e equipamentos", disse.
Práticas militares
O presidente Nicolás Maduro ordenou a realização de algumas práticas militares neste sábado, após seu o presidente americano, Donald Trump, indicar no dia 11 de agosto, que não descartava a "opção militar" contra a Venezuela.