Você é a favor ou contra o uso de tração animal nos passeios turísticos realizados pelas charretes no município de Petrópolis? Neste domingo (7/10), além de votar para presidente da República, governador do Rio de Janeiro, senador, deputado federal e estadual nas eleições 2018, os 101 mil eleitores de Petrópolis vão decidir o futuro das chamadas vitórias - carroças que circulam pelo centro histórico da cidade, saindo do Museu Imperial.
Nas vésperas do primeiro turno, a polêmica tomou as redes sociais e as ruas de Petrópolis. Celebridades contrárias ao uso de cavalos neste tipo de transporte têm publicado mensagens defendendo a substituição dos animais por carros elétricos, como foi feito na Ilha de Paquetá. Os defensores do sistema atual divulgaram um vídeo em que uma mulher puxa a charrete, com cinco pessoas em cima, para mostrar que os cavalos não fazem um trabalho penoso.
Além do plebiscito em Petrópolis, paralelamente às eleições gerais, ocorrem mais dois plebiscitos e a votação para a escolha do Conselho Distrital de Fernando de Noronha (PE). Serão eleitos os sete membros do Conselho Distrital, órgão consultivo e de fiscalização local, cuja existência é prevista na Constituição de Pernambuco. O arquipélago tem 2.743 eleitores.
Em Augusto Severo (RN) e Fortaleza do Taboão (TO), os eleitores vão decidir sobre mudanças nos nomes dos dois municípios. Augusto Severo poderá se chamar Campo Grande. Já Fortaleza do Taboão pode passar a ser chamada de Tabocão. A votação extra acontece no fim, depois que o eleitor encerrar a digitação de seus votos para presidente da República, governador, senador (duas vagas), deputado federal e estadual.
Votação extra
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as urnas nesses locais foram preparadas para receber a votação extra. Para o primeiro turno, foram organizados cinco tipos distintos de eleições, o que exigiu a modulação do sistema da urna eletrônica pela Secretaria da Tecnologia da Informação (STI). O Programa de Múltiplas Eleições, desenvolvido pela STI, permite a programação da urna eletrônica com composições que variam conforme as exigências de cada votação.
No dia 28 de outubro, data do segundo turno, independentemente do resultado das eleições para presidente e para governador, os eleitores de 21 cidades vão às urnas escolher os prefeitos e vices. As eleições suplementares vão ocorrer nos municípios de Anamã e Novo Airão, no Amazonas; Aracoiaba e Croatá, no Ceará; Turvelândia, Planaltina, Davinópolis, Divinópolis de Goiás e Serranópolis, em Goiás; Bacabal, no Maranhão; Planalto da Serra, no Mato Grosso; Aperibé, Iguaba Grande, Laje do Muriaé e Mangaratiba, no Rio de Janeiro; Alpestre, no Rio Grande do Sul; Vidal Ramos, em Santa Catarina; e Araras, Rincão, Monte Azul Paulista e Monguaguá, em São Paulo.
Conforme dados disponíveis no portal do TSE, de 2007 a 2017 foram realizadas no país 396 eleições suplementares para escolha de prefeitos e vices, além de duas para governadores e vices. Nesse período, o TSE destinou R$ 68,3 milhões para os pleitos extras, majoritariamente realizados porque os eleitos no período normal tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. Neste ano, a verba para eleição extra é R$ 14 milhões.
O atual governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), por exemplo, foi eleito em agosto do ano passado, depois que o TSE confirmou a cassação da chapa que comandava o estado, formada por José Melo (Pros) e Henrique Oliveira (SD), acusados de compra de votos nas eleições de 2014. Já o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), foi eleito em junho deste ano em substituição a Marcelo Miranda (MDB) que teve o mandato cassado por abuso de poder econômico também no pleito de 2014.
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