Presente no lançamento do novo Bike PE - serviço de compartilhamento de bicicletas implantado no Grande Recife em parceria com o Itaú - na manhã desta segunda-feira (11), o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, preferiu não comentar a saída do senador Fernando Bezerra Coelho do PSB e sua filiação ao PMDB, que ocorreu na última semana. “Respeito a decisão, mas quem tem que falar sobre a saída do partido é ele”, cravou o socialista.
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Carreras, entretanto, fez questão de ressaltar que tem uma boa relação com a família Coelho e que não pretende romper com o grupo de FBC. “Eu, pessoalmente, tenho uma grande relação com ele (FBC), com o ministro Fernando Bezerra Filho e com o prefeito Miguel Coelho, com quem eu tenho interagido permanentemente visando parcerias entre o governo de Pernambuco e a Prefeitura de Petrolina. Essas parcerias não só continuam como serão ampliadas. A relação permanece de muito respeito”, pontuou o secretário.
DESEMBARQUE DO PMDB
Sobre a iminência da saída do PMDB da base aliada do governo do Estado, Carreras minimizou a situação. “O governo tem uma frente ampla de partidos que dá sustentação ao governo Paulo Câmara”, disse. Além de aportar no PMDB, FBC pretende assumir o comando da legenda no Estado e levá-la para a oposição, o que vem incomodando a cúpula pernambucana da sigla. No último domingo (10), a executiva estadual do partido emitiu uma nota em que afirma ser “inaceitável” a atitude do senador.
“Nosso sentimento é de completa indignação. A atitude do senador Fernando Bezerra Coelho de querer entrar no PMDB de Pernambuco destituindo sua direção regional e mudando a orientação política do partido é inaceitável. Não permitiremos a usurpação da nossa história. Não aceitaremos a tentativa de desmoralização da liderança de Jarbas Vasconcelos. Reagiremos a essa violência, de todas as maneiras possíveis, para preservar a identidade do PMDB de Pernambuco”, afirma o texto.
FERNANDO FILHO
Em visita ao Estaleiro Atlântico Sul, o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB), jogou para a Executiva Nacional do PMDB a responsabilidade por controlar a crise local criada com a chegada de seu pai ao partido. “Foi apontado pela direção nacional do PMDB que isso seria solucionado, seja por via de entendimento, que é o do nosso interesse, seja de por outra forma que a direção nacional do PMDB haverá de se encarregar”, comentou o ministro, que também deve migrar para a sigla.