Opinião: a falta de educação que impera no futebol

Carlyle Paes Barreto
Publicado em 21/02/2020 às 11:04
Foto: JC Imagem


Mesmo com métodos de treinamento elogiados, o técnico Tiago Nunes vem sendo questionado por imposições feitas no ambiente de trabalho, no Corinthians. Restrição ao vestiário, horário determinado para refeições e a obrigatoriedade delas durante a concentração. Algo normal num esporte coletivo de alta performance. Mas que no futebol é visto pelos atletas como frescura.

Algo tentado sem sucesso por vários treinadores. Como Emerson Leão, que não permitia uso de chinelos e bermudas no clube. Ou Edson Gaúcho, avesso a brincos e adereços pouco conservadores. Assim como Daniel Passarela, que deixou de levar craques ao Mundial de 98 pelos cabelos longos.

Exageros à parte, a intenção sempre foi educar. Algo em falta e necessário no futebol atual. Da base à seleção. Basta ver um vestiário, seja num clube de ponta ou de Série D. Antes de jogos, som nas alturas. Depois, imundice. Pior, se tornando natural para todos.

Por isso ainda chama atenção japoneses limparem estádios após as partidas. Ou o botafoguense Honda apanhar copinhos jogados no chão nos treinos.

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