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Santa Cruz precisa de Pipico para ter sucesso na Série C

Cadastrado por

Marcelo Cavalcante

Publicado em 08/01/2021 às 18:49
O atacante Pipico garante que o grupo está trabalhando forte e que, em consequência disso, os resultados vão aparecer. Foto: Brenda Alcântara/ JC Imagem - O atacante Pipico garante que o grupo está trabalhando forte e que, em consequência disso, os resultados vão aparecer. Foto: Brenda Alcântara/ JC Imagem

"Vencer é uma necessidade...". Tá na música de Jorge Benjor. Que Pipico se inspire na letra do cantor carioca e acorde para ajudar o Santa Cruz nesses dois jogos decisivos que o time tem pela frente na Série C. Pelas contas do repórter Lucas Holanda, o Tricolor precisa fazer quatro pontos nos confrontos diante do Vila Nova, neste sábado, e Brusque, na derradeira rodada para sair desse inferno Terceirona. Sendo assim, fazendo uma alteração na música de Benjor, vencer é uma questão de sobrevivência. Portanto, Pipico precisa voltar a ser Pipico.



Na atual temporada, Pipico jogou 31 vezes e marcou 11 gols. Pela Série C, foram 13 partidas, balançando as redes 4 vezes. Todas na fase classificatória, quando o Tricolor fez uma brilhante campanha. Mas, quando a chave virou, Pipico ficou de mal das redes. O time caiu de rendimento. Nao é o mesmo da fase em que deu ao torcedor de que o acesso era questão de tempo. O Santa Cruz está situação difícil porque ainda não se equilibrou. E sente, sim, falta do seu atacante.

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Há quem diga que Pipico não tem feito gol porque a bola não está chegando na frente. Se tem uma característica que eu gosto de Pipico é a sua mobilidade dentro de campo. Nunca foi um fixo, ou seja, não entra em campo apenas para finalizar. Ele é um jogador que está em várias posições do setor ofensivo. O que é importante para abrir "ferrolhos". O que todo zagueiro não quer é ter pela frente atacante inquieto. Pipico não vem se destacando nesse ponto que, ao meu ver, era seu forte.

Na partida contra o Ituano, quando o Santa Cruz perdeu Bileu, por expulsão, Martelotte optou por duas mudanças. Tirou os dois homens de frente: Vitor Rangel e Pipico. Recuou demais o time. Mas, fico me perguntando, se Pipico estivesse em boa fase, o treinador tiraria? Não. A escolha foi fruto de um momento. O experiente atacante precisa reencontrar seu bom futebol. Só depende dele. Não acredito que Martelotte vá tirá-lo num momento decisivo como esse. Afinal, quem foi artilheiro não esquece o caminho das redes. Mas Pipico precisa respirar mais fundo esse clima de decisão. Seu faro de artilheiro está sendo mais necessário do que sempre foi.

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