O Retrô não conseguiu a tão sonhada e inédita classificação para terceira fase da Copa do Brasil, nessa sexta-feira (26), contra o Corinthians, no Rio de Janeiro. Por outro lado, ganhou uma enorme projeção nacional. A postura ofensiva da jovem equipe pernambucana diante do tradicional clube paulista chamou atenção de toda a crônica esportiva do Sul e Sudeste do Brasil. Tanto que muito foi se falado para "ficar de olho" no time.
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Quando o técnico Nilson Corrêa e o presidente Laércio Guerra falaram no pré-jogo que o Retrô não iria apenas se defender, muitos questionaram as declaração. Mas depois do confronto observaram a realidade. O projeto social, que virou um time profissional, agora, ficou conhecido em todo o país pela ousada proposta.
Infelizmente, ainda foi possível observar a falta de informação não só dos atletas do Corinthians, mas também de alguns cronistas. O gramado do pequeno estádio da cidade carioca de Saquarema não "atrapalhou" apenas o Corinthians. E, sim, as duas equipes.
Em questão estrutural, o Retrô não deixa a desejar para nenhuma equipe brasileira. Joga no "tapete" da Arena de Pernambuco e conta com vários gramados invejáveis no Centro de Treinamento. O grande equipamento do clube fica na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele é o coração do projeto comercial que surgiu com diretrizes promissoras.