À espera de um milagre: saiba o que é preciso para o Santa Cruz não cair para Série D

Precisando espantar o fantasma do rebaixamento para a Série D, o Santa Cruz terá que se esforçar mais para permanecer na terceira divisão nacional. Considerando números de edições anteriores da competição, o Tricolor precisa de, pelo menos, seis vitórias nos dez jogos restantes para evitar a queda. A equipe tem que mudar a sua campanha da água para o vinho. 

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Se não quiser ser um dos dois times rebaixados no seu grupo, a Cobra Coral terá que suar ainda mais a camisa e, ao menos, superar a pontuação mínima para sair dessa situação. Desde a temporada 2016, o vice-lanterna foi rebaixado com uma média de 19 pontos, tendo ocasiões de times rebaixados com 18 e 20 pontos em diferentes temporadas, a exemplo do América-RN há cinco anos.

Com três pontos somados, a Cobra Coral precisa agregar mais 17 para chegar aos 20 pontos que lhe fazem escapar da média de rebaixamento.

Probabilidade de permanência

O site Chance de Gol, especialista em estatísticas, aponta que um time do grupo A que obtenha 20 pontos tem 70% de probabilidade de permanência. Ter 21 pontos aumenta a estatística consideravelmente, para 90%. Com 22, vai para 97%. E chegando a 23, são 99% de chance de ficar. Caso o Tricolor do Arruda conquiste seis vitórias nos próximos jogos, o time chega a 21 pontos.

Se repetir, porém, o fraco desempenho da partida contra o Altos-PI, na qual perdeu por 1x0, neste sábado (10), o Santa Cruz se afasta ainda mais da esperança de não voltar à Série D.

Desafios pela frente

Para tentar dar início à reviravolta tão necessária, o time pernambucano recebe no Arruda a Tombense, no próximo sábado (17), às 17h. A equipe mineira está com nove pontos na tabela, após vencer duas partidas, empatar três e perder uma.

No jogo seguinte, no dia 24 de julho, a Cobra Coral vai até a Paraíba, onde enfrenta o líder do grupo A, Botafogo-PB, que acumula 11 pontos, três vitórias, dois empates e duas derrotas.

Tombense e Botofago-PB têm, respectivamente, o primeiro e segundo melhor ataque do grupo A. A equipe mineira marcou 10 gols (o mesmo que o Manaus), já os paraibanos, 9. O Santa, por outro lado, é dono do pior ataque, com apenas três gols em sete jogos, e da segunda pior defesa, que foi furada oito vezes.

Numa eventual conquista das seis vitórias e com rodadas de sobras na competição, o Santa Cruz ainda pode entrar na briga pelo G4. Um resultado bem difícil, mas não impossível.