PATRIMÔNIO

Antes avaliado em R$ 10 milhões, valor repassado ao Santa Cruz pelo CT Waldomiro Silva foi menor que o esperado

A Prefeitura do Recife determinou a desapropriação do CT Waldomiro Silva em 2020

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Túlio Feitosa

Publicado em 14/11/2021 às 9:00 | Atualizado em 14/11/2021 às 11:11
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Em meio a processos de obtenção de recursos para o patrimonial, o Santa Cruz acabou sofrendo um novo impasse que envolvia o Centro de Treinamento (CT) Waldomiro Silva, localizado no bairro de Dois Unidos. O CT teve sua desapropriação determinada pela Prefeitura do Recife, em 2020, no valor de R$ 10 milhões para a Cobra Coral. O problema é que apenas 30% do terreno sofreu essa desapropriação e o valor depositado para o clube foi menor do que o esperado.

"Fomos surpreendidos de que a desapropriação ficou em torno de 30% da área, somente onde vai passar aquela estrada que vai até a BR-101. Com isso a gente ficou recalculando o que nós receberíamos", contou Theodorico Santos, diretor patrimonial do Santa Cruz.

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Segundo o dirigente Coral, o valor depositado foi "um pouco menos de R$ 2 milhões", mas o problema acabou sendo maior que a quantidade menor que o clube iria faturar anteriormente. O dinheiro, que teria os cofres tricolores como destino, acabou sendo "confiscado" por um impasse que envolvia a Associação de Tricolores Amigos do Santa Cruz (ATASC). De acordo com Theodorico, o território do CT está no nome dessa associação.

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"Algumas coisas do Santa Cruz está em nome de terceiros, uma associação chamada ATASC e que a gente vem conversando com ela para fazermos uma recomposição, mostrar que tudo é Santa Cruz e que a gente precisa usar esse recurso em prol da manutenção do estádio e em prol da construção do nosso CT, que é um sonho de todo torcedor do Santa Cruz. Foi depositado o valor equivalente a 30% desse recurso (dos R$ 10 milhões). E que a gente hoje, infelizmente, não pode usar porque está sob judice, uma vez que existe um impasse judicial entre o Santa Cruz e entre ATASC", completou o dirigente.

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O Santa Cruz vem enfrentando problemas financeiros para efetivar a reforma do Estádio do Arruda e receber o torcedor em casa no Campeonato Pernambucano. Além desse recurso, antes certo, do CT Waldomiro Silva, o clube também sofre com a inadimplência dos proprietários de cadeiras e camarotes do Arruda. A falta de jogos com a presença de torcida nos últimos dois anos acabaram aumentando esse número de proprietários inadimplentes. A dívida chega num valor de R$ 3,2 milhões.

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