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Orçamento: Flamengo prevê R$ 847 mi com receitas recorrentes e separa R$ 100 mi para contratar em 2022

Assim como em 2020 e 2021, a projeção é de que o time consiga chegar pelo menos nas semifinais da Libertadores e Copa do Brasil e no segundo lugar no Brasileiro

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Marcelo Aprígio

Publicado em 08/12/2021 às 13:43 | Atualizado em 08/12/2021 às 13:44
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O Conselho de Administração do Flamengo aprovou na terça-feira (7) o orçamento do próximo ano, que prevê mais de R$ 1 bilhão de receita e projeta superávit de R$ 187 milhões. Além disso, o clube poderá contar com R$ 847 milhões garantidos. Ou seja, um cenário de menos incertezas após dois anos de pandemia, graças às receitas recorrentes, ou seja, são fixas, que não incluem venda de atleta, por exemplo. Houve apenas uma abstenção, praticamente unanimidade

Assim como em 2020 e 2021, a projeção é de que o time consiga chegar pelo menos nas semifinais da Libertadores e Copa do Brasil e no segundo lugar no Brasileiro.

O departamento de futebol terá como usufruir desta realidade financeira ainda confortável. Tudo que arrecadar com venda de atletas poderá ser revertido para fortalecer o elenco e a comissão técnica. A previsão é de cerca de 20 milhões de euros (quase de R$ 140 milhões) como meta de venda de jogadores. Embora tenha que pagar parcelas de atletas do atual grupo, há espaço para contratações, e, sobretudo, para um treinador de alto nível.

“As receitas recorrentes nos tornam menos dependentes de vendas de atletas. É sempre importante fazermos uma gestão do fluxo de caixa para mostrar que o clube continua saudável e com dinheiro em caixa, com condição de fazer os investimentos e reduzir dívida”, explicou ao Globo Esporte Fernando Góes, diretor financeiro do Flamengo, afirmando que a expectativa do clube é de terminar a próxima temporada com uma dívida de apenas 20% da receita gerada em um ano.

Assim, o Flamengo vai terminar 2021 com R$ 90 milhões em caixa, prevê gastar até 16 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões) na aquisição de jogadores.

De onde saem os R$ 847 milhões:

  • R$ 360 milhões de direito de transmissão;
  • R$ 292 milhões em marketing e publicidade - se transformou na segunda maior fonte de renda. A maior parte dos contratos tem validade pelo menos até o fim de 2022 (BRB, Adidas, Sócios.com);
  • R$ 151 milhões de bilheteria e sócio-torcedor - com a vacinação contra a Covid avançada e a abertura dos estádios, a expectativa é de o número de sócios aumentar (atualmente, cerca de 70 mil). Em 2019, o clube arrecadou R$ 176 milhões;
  • R$ 44 milhões vindos da área social (Gávea, escolinhas, etc).

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