Phillippe Coutinho e Daniel Alves estão de volta à Seleção Brasileira. Nesta quinta-feira (13), o técnico Tite chamou a dupla na lista de convocados para os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Equador e Paraguai.
Pouco tempo após a divulgação dos nomes dos dois e uma chuva de críticas caiu sobre o treinador brasileiro. E convenhamos, com razão.
Por mais que eles tenham serviços prestados com a camisa amarelinha, não é momento de convocá-los. Isso só reforça uma falta de critério de Tite.
Veja bem, não é uma questão de avaliar que os atletas são ruins ou que não servem mais para a seleção. Mas qual é o argumento para chamá-los?
Daniel Alves, por exemplo, passou quase todo o segundo semestre de 2021 parado, sem atuar. Voltou ao Barcelona na esperança de reencontrar o futebol e até agora pouco brilhou. Até mesmo no São Paulo ele já vinha oscilando.
O caso de Coutinho é parecido no que diz respeito ao mau momento. Reserva no Barcelona, o meia-atacante praticamente teve que implorar uma transferência agora em janeiro.
Conseguiu uma ida ao Aston Villa, da Premier League, onde brilhou com a camisa do Liverpool. Pode voltar a brilhar?
Claro que pode, mas as últimas temporadas foram bem fracas e totalmente incompatíveis com uma convocação.
Em ano de Copa do Mundo, chamar jogadores que vivem má fase na esperança que eles se reencontrem como um passe de mágica é ter muita fé em critérios que vão muito além do mérito.
Mais parece que Tite, que tanto prega a lealdade, o estudo e o trabalho, se esquece dos próprios dogmas quando o assunto é a convocação.
Insiste em jogadores que possivelmente não irão resolver na Copa. Aliás, podem até ser problemas, já que irão ocupar a vaga de alguém que pode decidir.
Em mata-mata de Mundial, isso pode fazer a diferença entre avançar e cair mais uma vez. Teimosia não combina com estrela no peito ao final da Copa.
Saber a hora de mexer e apostar quem quem está melhor - alô, Vinícius Júnior -, é fundamental. Além de Vini Jr., outros nomes pedem passagem. Abre o olho, Tite!