Com atuações de destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o atacante Endrick é a principal joia das categorias de base do Palmeiras. Com apenas 15 anos, o jogador já despertou o interesse de gigantes europeus, como Real Madrid e Barcelona.
Para tirar o atleta do clube alviverde, no entanto, o trabalho não será fácil. Uma série de entraves impedem que ele saia do Brasil à médio prazo.
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O primeiro deles é que, pela idade, Endrick sequer pode assinar um contrato profissional com o próprio Palmeiras. A Lei Pelé só permite que este tipo de vínculo seja firmado a partir dos 16 anos, o que só acontecerá em 21 de julho deste ano.
No entanto, há uma brecha no sistema, mas ela não é nada barata. Uma equipe pode assinar com o jogador, mas teria que arcar com 200 vezes o valor que o clube formador, no caso o Palmeiras, já gasto com o atleta até o momento.
No Palestra Itália desde os 11 anos, ele recebeu bolsas financeiras ao longo de todo o período em que está no Porco, além de R$ 400 mil recebidos em luvas.
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Ou seja, o Palmeiras receberia um valor superior à R$ 100 milhões de indenização caso alguma equipe desejasse assinar com o Endrick. Em relação ao exterior, a Fifa estabelece que nenhum time estrangeiro pode contratar um jogador com menos de 18 anos. Ou seja, Endrick só poderia assinar com um clube europeu em dois anos e meio..