Estadão Conteúdo
Pep Guardiola rasgou elogios à história do Real Madrid, tratando como um diferencial para o duelo com o Manchester City. O técnico Carlo Ancelotti concordou que a tradição de 13 títulos do time na Liga dos Campeões é positiva sobre os jogadores.
Mas fez um adendo, reconhecendo que aumenta, e muito, na pressão para a equipe chegar a mais uma decisão.
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"A história que o Real Madrid tem nesta competição significa muito para nós, mais do que para os nossos rivais. Essa história, que cresceu ao longo de todos esses anos, ajuda os jogadores a sentirem o peso desta camisa. É um fardo positivo, não negativo", observa Ancelotti.
Por outro lado, a motivação extra vira um peso a mais em uma decisão de finalista. "Há muita pressão. Para o Real Madrid não costuma ser um sucesso chegar às semifinais, queremos chegar à final, que é um sucesso, o objetivo. E, se chegar, o Real Madrid costuma ter mais opções para vencê-la''.
Mesmo com o jogo decisivo marcado para o Santiago Bernabéu, dia 4 de maio, Ancelotti sabe que precisa voltar da Inglaterra carregando um grande resultado, não descarta um empate e prega por uma apresentação sem erros de seus defensores.
"Se você não tiver uma equipe compacta, vai sofrer. Nesta terça-feira o aspecto defensivo tem uma parte importante do jogo", diz. "Há momentos em que o City terá a bola e é muito simples: se eles têm, você não pode apenas olhar para eles, tem que defender e tentar recuperar, seja com pressão alta, média ou baixa. Depois, com a bola, você sai de trás, combina uma jogada".
O Real viveu os dois extremos no mata-mata da atual edição. Precisou se recuperar em casa após derrota no embate com o PSG e depois defendeu a igualdade com o Chelsea após ganhar fora. Nas duas eliminatórias, sofreu acima do normal.
"Não vamos condenar o empate, afinal terminará na segunda mão, no Bernabéu. A dúvida que tenho é se devo apostar em três atacantes ou dois. O Rodrygo está bem, o Camavinga está muito bem. Ambos trouxeram muita energia e tenho essa dúvida''.