O vôlei brasileiro é mundialmente reconhecido, tanto no masculino, quanto no feminino, como um dos melhores do mundo.
No entanto Key Alves, jogadora do Osasco, também faz sucesso fora das quadras e é um fenômeno nas redes sociais mesmo sendo reserva.
Com 2,2 milhões de seguidores no Instagram ela se tornou a jogadora profissional com mais seguidores no mundo, superando a turca Zehra Günes, com 2,1 milhões. Juntando todas as suas redes, a brasileira acumula 3,5 milhões de seguidores.
Além de atuar como jogadora de vôlei, Key Alves também trabalha como modelo e tem uma equipe por trás na gestão da sua carreira, embora indique que, até hoje, é ela e sua irmã, Keyt, que tem 948 mil seguidores, que cuidam das suas redes.
Nos posts, ela se divide em mostrar sua rotina de treinos e seus trabalhos como modelos e publicidades, mas, afirma que o vôlei é sua prioridade.
"Vôlei sempre será minha prioridade. E é por isso que hoje eu consigo tudo. Minha imagem não é de uma blogueira, uma influenciadora. Minha imagem é de uma jogadora de voleibol. O que eu faço à parte é à parte", explicou em entrevista ao GE.
Key Alves no OnlyFans
Umas das formas encontradas por Key Alves para monetizar sua carreira como modelo foi a rede social OnlyFans, plataforma paga onde o usuário tem acesso a fotos exclusivas do perfil que segue.
Apesar da rede ser muito associada a conteúdos sensuais e para maiores de 18 anos, Key Alves admite que os seus seguidores não encontrarão fotos de nudez em seu perfil, que tem assinatura custando 13 dólares (R$ 66).
"Acho que é uma plataforma que já não é vista com maus olhares. Muitas jogadoras de vôlei têm, muitas americanas. É uma forma de ganhar um dinheiro extra. As fotos que eu publico são totalmente voltadas para ensaios profissionais. Não tem nudez, nada disso", explicou.
Ainda segundo ela, o faturamento é maior do que o que recebe do vôlei.
"Ganho umas cinquenta vezes mais com as plataformas digitais do que com o voleibol. É muito mesmo. E ganho mais no OnlyFans, porque o valor é fixo", disse a brasileira de 22 anos.
Preconceito nas quadras por causa do OnlyFans
A líbero afirma que existe sim um certo preconceito com suas atividades fora das quadras, mas diz não se preocupar com possível má repercussão.
"Ainda tem um pouco de preconceito sim. Mas são poucas as pessoas que pensam assim. Esses trabalhos extra quadra fazem a gente se distrair e se divertir", contou.
"São momentos que não estamos na pressão. E os treinadores e as pessoas que trabalham com o esporte deveriam começar a achar isso um pouco mais normal e bom também. O atleta não é robô", avaliou Key.
Futuro de Key Alves do vôlei
Apesar do sucesso fora da quadra, Key garante que não pensa em largar o voleibol, mesmo não sendo titular na equipe onde joga atualmente, o Osasco.
"Eu amo jogar voleibol, mais do que ficar a tirar fotos. Por isso, não vou parar a minha carreira nas quadras mesmo que isso seja possível atualmente, financeiramente falando", finalizou Key Alves em sua entrevista ao jornal O Globo.