O Palmeiras condenou, por meio de uma rede social, na tarde desta sexta-feira (17), os insultos xenofóbicos feitos a Abel Ferreira e a sua comissão técnica, que vem acontecendo com mais frequência nos últimos tempos.
O último acontecimento foi visto após a vitória da equipe palmeirense sobre o Atlético-GO - 4x2, em jogo do Brasileirão, realizado na última quinta (16).
O técnico do Atlético-GO, Jorginho, reclamou da atitude de Abel Ferreira na beira do gramado e disse que o treinador do Palmeiras estaria desrespeitando o Brasil e os árbitros brasileiros com o seu comportamento fora das quatro linhas.
"Não é à toa que ele e toda a comissão são expulsos constantemente. Bater palma para árbitro, querer sacanear ele. Me revolta como treinador, brasileiro, vem no nosso país e está desrespeitando o nosso país. Chamou de cego e nada aconteceu. Perdeu é o choro do perdedor, mas quero deixar meu protesto", disse Jorginho.
Por meio de uma rede social, o Palmeiras repudiou a fala do treinador e de outros profissionais que reclamam de Abel Ferreira. O Alviverde disse que as falas possuem cunho xenofóbico e pediu mais respeito com os contratados da instituição.
"A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia com veemência as manifestações de cunho xenófobo que têm sido constantemente endereçadas à nossa comissão técnica.
"Nossos gramados não são feudos reservados a pessoas de um só país. Pelo contrário, neles há espaço para todos que tenham vontade e capacidade de melhorar o futebol brasileiro", dizia um trecho do comunicado.
O Palmeiras voltará a campo na próxima segunda-feira (20), para enfrentar o São Paulo, às 20h, no estádio Morumbi, em jogo da 13ª rodada do Brasileirão Série A.
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Veja a nota emitida pelo Palmeiras na íntegra
"A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia com veemência as manifestações de cunho xenófobo que têm sido constantemente endereçadas à nossa comissão técnica.
Nascemos pelas mãos de imigrantes que não somente fundaram um dos clubes mais vitoriosos do mundo, como também contribuíram com a formação da sociedade brasileira e da identidade nacional.
A nossa história de 107 anos foi construída por jogadores, profissionais e torcedores de diferentes nacionalidades e etnias, sem distinção. Portanto, não toleramos declarações preconceituosas que incitem a aversão a estrangeiros.
Nossos gramados não são feudos reservados a pessoas de um só país. Pelo contrário, neles há espaço para todos que tenham vontade e capacidade de melhorar o futebol brasileiro".