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Por que os jogadores estão colocando a mão na boca antes dos jogos? Entenda o protesto no Brasileirão

Os jogadores de futebol no Brasil fizeram uma série de protestos em seus jogos nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro

Cadastrado por

Caio Ferreira

Publicado em 11/07/2022 às 18:00 | Atualizado em 10/08/2022 às 19:33
Jogadores de Fluminense e Ceará protestam contra o texto da Nova Lei Geral do Esporte, na partida válida pela 16ª rodada do Brasileirão 2022. - Reprodução / SPORTV/PREMIERE

Os jogadores profissionais de futebol no Brasil realizaram, no último fim de semana, uma série de protestos em seus jogos nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro.



Os protestos são motivados por conta da nova Lei Geral do Esporte, que está no Senado e trata das normas esportivas no Brasil.

O novo texto da Lei Geral do Esporte foi aprovado na última quarta-feira (06) na Câmara dos Deputados e vai ser analisado novamente pelo Senado, pois houveram alterações após a passagem e aprovação pela Câmara.

OS PROTESTOS

Os atletas profissionais do futebol estão fazendo em campo, antes das partidas começarem, gestos de mordaças, pondo a mão para tapar a boca.

Jogadores de Coritiba e Juventude protestam contra o texto da Nova Lei Geral do Esporte, na partida válida pela 16ª rodada do Brasileirão 2022. - Reprodução / PREMIERE

Os jogadores reclamam que seus direitos trabalhistas estão sendo retirados com o novo texto da Lei Geral do Esporte, que diminui ou retira algum direito que está estipulado na Lei Pelé.

A CAMPANHA DOS JOGADORES

O movimento que está por trás dos protestos dos atletas profissionais de futebol no Brasil é denominado "União dos atletas de Futebol 'Séries ABCD'".

Através das redes sociais, alguns jogadores dos principais times do Brasil publicaram a mesma imagem com reinvindicações em relação ao trâmite da nova Lei Geral do Esporte.

Confira o texto:

"A Lei geral do Esporte é excelente em vários aspectos. Mas em relação a nós, atletas de futebol, ela nos fere, retira diversos direitos trabalhistas, conquistado ao longo dos anos.

Na Câmara, somente os clubes foram ouvidos, e nós não. Assim, tivemos lesão de nossos direitos trabalhistas.

Mas não iremos nos calar, nossa classe está unida e juntos temos VOZ! E no senado precisamos ser ouvidos. E vamos lutar por isso.

Futebol é a maior paixão nacional, e nós atletas também somos as estrelas do espetáculo."

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