A Fórmula 1 é um esporte definido por detalhes e, nesse aspecto, a Ferrari tem pecado bastante em 2022.
Não bastasse os problemas de confiabilidade que assombram Charles Leclerc e Carlos Sainz, que, verdade seja dita, também cometeram erros individuais, a escuderia italiana vem cometendo erros e desperdiçando chance atrás de chance na temporada.
O Treino de Classificação do GP da Hungria, embora tenha passado desapercebido por muitos, é mais um exemplo da incompetência da Ferrari em 2022.
Num raro dia onde a Red Bull, com problemas, esteve fora da disputa, com Verstappen e Pérez na 10ª e 12ª posições respectivamente, a equipe italiana não conseguiu a Pole Position, que ficou com George Russell, da Mercedes.
E, a perdendo, perdeu também uma rara oportunidade de formar a primeira fila com seus dois carros.
Culpa da Ferrari ou mérito de Russell?
É claro, evidente, que o resultado se deve bastante ao talento inenarrável de George Russell, que conquistou sua primeira pole na carreira e pôs seu carro muito à frente do seu companheiro e heptacampeão mundial Lewis Hamilton, que larga em 7°.
Acontece que a Ferrari não possui mais nenhuma margem de erro se ainda quiser sonhar com, ao menos, chegar vivo na briga pelo título nas últimas três corridas da temporada. Perder a Pole num cenário sem a Red Bull é um vacilo que não deveria ser tolerado de uma equipe nessas condições.
Resta, agora, saber o que Sainz e Leclerc conseguirão durante a corrida, mas, o certo, e como já foi demonstrado no GP da Espanha, Russell não dará vida fácil para ninguém em busca de assegurar sua primeira vitória na Fórmula 1.