O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (2) que até o momento já adquiriu e repassou 40 milhões de itens de saúde, como máscaras, por exemplo, a estados e municípios brasileiros no combate ao novo coronavírus. De acordo com órgão, o volume é suficiente para manter os estoques locais por cerca de 20 dias, além daquilo que os gestores já possuíam.
Ainda segundo o Ministério, nesta semana foi fechada uma compra de 200 milhões de itens, com previsão de sustentar o sistema por cerca de 60 dias. Ele também disse que tem apoiado os estados e municípios na aquisição e distribuição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) no enfrentamento do coronavírus. Contudo, há uma demanda mundial por conta da pandemia, o que traz escassez e dificuldades na produção e entrega desses insumos no cenário internacional, mesmo após a celebração de contratos.
Com relação aos fornecedores, o Ministério da Saúde informou que tem lançado alternativas para permitir o maior número de participantes e ofertas de quantidades possíveis de fornecedores, como o fracionamento de aquisições. Com valores acima daqueles praticados, o órgão diz analisar todas as possibilidades de compra e que os processos acontecem com ampla divulgação. Vence quem apresentar o menor preço de forma transparente e proba.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.