Nas últimas 24 horas foram confirmados mais 45.392 casos do novo coronavírus no Brasil. Segundo o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na noite deste sábado (1°), com as novas confirmações, o País chegou a 2.707.877 milhões de infectados. Além disso, foram registrados mais 1.088 óbitos, totalizando 93.563 vidas perdidas desde o início da pandemia.
Do total de infectados, 1.865.729 (68,9%) já se recuperaram. Outros 748.585 (27,6%) estão em acompanhamento. O Estado de São Paulo é o mais afetado, com 552.318 pessoas infectadas e 23.236 mortes. Em seguida aparece o Ceará, com mais de 175 mil infectados, e a Bahia, com 168.926.
Em Pernambuco, que aparece em 10° lugar no ranking nacional, foram confirmados 96.746 casos, sendo 1.741 nas últimas 24 horas. Do total de casos, 23.670 são considerados graves e 73.076 leves. Também foram confirmadas laboratorialmente 40 novas mortes, totalizando 6.597 mortes.
Os novos óbitos confirmados ocorreram desde o dia 16 de abril, sendo 23 nos últimos três dias e 17 entre os dias 16 de abril e 28 de julho.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, neste sábado (1), que a pandemia do novo coronavírus será provavelmente "muito longa", seis meses depois de declarar a emergência internacional.O comitê de emergência da OMS, que se reúne pela quarta vez desde a sexta-feira, "destacou que espera que a duração da pandemia de COVID-19 será certamente muito longa", informou a organização em um comunicado.
A OMS também alertou para "o perigo de que se afrouxe a resposta em um contexto de pressões socioeconômicas".
"O comitê de emergência continua avaliando como muito elevado o nível de perigo global [provocado] pela COVID-19", informou a entidade no comunicado."
O comitê destacou que espera que a duração da pandemia de COVID-19 será certamente muito longa e tomou nota da importância de se manter a resposta e os esforços das comunidades nacionais, regionais e globais", acrescentou.
A pandemia provocou a morte de pelo menos 680.000 pessoas no mundo e infectou mais de 17,6 milhões, segundo contagem feita pela AFP com base em fontes oficiais.
Além disso, o comitê pediu à OMS que apoie os países no desenvolvimento de tratamentos e vacinas e também defendeu que haja maior transparência "na forma como se transmite o vírus, após as potenciais mutações, a imunidade e como se proteger".
O comitê, formado por 18 membros e 12 assessores, ratificou por unanimidade, como era previsto, que o vírus continua representando uma urgência sanitária internacional.
A OMS foi muito criticada por demorar em decretar o estado de urgência depois de o coronavírus ter sido registrado pela primeira vez na China.Os Estados Unidos, que acusaram a organização de ser um "fantoche" manipulado pela China, iniciou em julho sua retirada da organização.Está previsto que o comitê de emergência volte a se reunir em três meses.