Doria afirma que brasileiros estarão imunizados contra o coronavírus "até o fim de fevereiro"

O gestor se mostra otimista com a chegada da vacina contra a covid-19 no Brasil
JC
Publicado em 05/08/2020 às 12:45
O funcionário envolvido "reconheceu que as vacinas foram retiradas intencionalmente da geladeira" Foto: CADU ROLIM/ESTADÃO CONTEÚDO


“A vacina é salvadora, ela vai trazer a normalidade de fato na vida dos brasileiros. Tudo indica que já estaremos com uma imunização plena, da totalidade da população brasileira, até o fim de fevereiro. Olhando sempre com olhar otimista, realista”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista à Bandeirantes nesta quarta-feira (5). O gestor está otimista com a chegada da vacina contra à covid-19 no Brasil. 

Caso ocorra alguma intercorrência com o desenvolvimento da imunização da coronavac, o O governador acrescenta um ou dois meses de atraso. A vacina está em fase de testes em humanos no Brasil e é uma parceria do instituto com a empresa chinesa Sinovac Biotech. “Toda vacina, contra o coronavírus ou qualquer outra, quando chega na terceira fase já chega em condições de viabilidade técnica e científica de aprovação. Se não, nem passaria da segunda fase”, disse. Ao todo, nove mil voluntários, somente profissionais de saúde, vão receber a vacina em 11 centros de pesquisa.

Doria também reforçou que a vacina será produzida no Brasil. “Não vamos depender de uma circunstância que alguém, ainda que de forma insana, intercepte carga aérea em algum ponto do planeta”. “Tivemos essa experiência real quando respiradores importados da China foram interceptados no aeroporto de Nova York e lá ficaram, 335 respiradores não vieram para o Brasil porque mister Trump estabeleceu modus operandi e confiscou respiradores ao Brasil e outros países”, explicou.

Protocolo

O protocolo de aplicação da vacina, afirmou o governador, deverá seguir as mesmas regras de aplicação já adotadas na imunização contra a gripe. Segundo ele, receberão primeiro as doses do imunizante pessoas no grupo de risco. Em seguida, profissionais da saúde, forças policiais e, por fim, a população em geral.

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