Ministério das Relações Exteriores

GUERRA RÚSSIA E UCRÂNIA: Não há segurança para evacuar brasileiros da Ucrânia, diz Itamaraty

stima-se que a comunidade brasileira no país seja de aproximadamente 500 pessoas

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Estadão Conteúdo

Publicado em 24/02/2022 às 18:56 | Atualizado em 24/02/2022 às 19:19
Monumento da independência, no centro de Kiev, é importante local histórico, político e cultural da Ucrânia - DANIEL LEAL / AFP

Atualizada às 19h15

O Itamaraty informou nesta quinta-feira (24) que está cadastrando brasileiros que estão na Ucrânia e desejam deixar o país, mas que, neste momento, não há condições de segurança para a evacuação.

Há cerca de 500 nacionais em território ucraniano. A orientação é para que eles fiquem em casa abrigados e sigam as recomendações das autoridades locais.

"O local e o momento em que os brasileiros serão chamados a se concentrar, para fins de evacuação, serão amplamente difundidos pela embaixada, por meio de seus canais de comunicação com a comunidade brasileira. É, portanto, muito importante que todos se cadastrem", informou o embaixador Leonardo Gorgulho, secretário de comunicação e cultura do Itamaraty, durante coletiva de imprensa em Brasília.

A orientação de deixar o país o quanto antes, ainda que por meios próprios, é para os brasileiros que estejam na região ao leste do País europeu, onde há maior tensão militar.



Para iniciar a saída, o governo brasileiro verifica três pré-requisitos: as condições de segurança no trajeto, a disponibilidade de meios e a possibilidade de os brasileiros chegarem a um ponto de encontro a ser definido.

O serviço consular brasileiro está renovando o cadastramento dos brasileiros que estão na Ucrânia. Os contatos podem ser feitos diretamente na página da Embaixada do Brasil em Kiev, pela página do Facebook e em grupo do aplicativo Telegram. Até agora, cerca de 160 brasileiros se recadastraram.

Segundo informou Leonardo Gorgulho, a evacuação a ser organizada pelo Brasil estará aberta a cidadãos da Argentina, do Chile, Uruguai e Paraguai. Os nacionais desses países estão recebendo as mesmas orientações dos brasileiros.

 

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