Com informações do Estadão Conteúdo
O jovem atirador de 14 anos que invadiu uma escola de Barreiras na Bahia, teria pego a arma do pai, um policial militar de Brasília que havia se mudado neste ano para a cidade.
O revólver, calibre 38 usado pelo jovem, estava carregado com seis balas e, segundo o PM, teria sido encontrado pelo jovem debaixo do colchão, onde o pai costumava guardá-lo.
ADOLESCENTE É SUSPEITO DE ATAQUE A ESCOLA NA BAHIA
O adolescente foi descrito pelos familiares como um garoto tranquilo, porém bastante introspectivo. Sem amigos, ele lamentava o fato de ter se mudado para Bahia.
"O pai disse que guardava a arma debaixo do colchão de uma cama e que o garoto não tinha acesso, mas não acredito nessa versão. Ele é um garoto bastante introspectivo que, nos últimos meses, passou a ficar muito tempo nas redes sociais. Os pais não sabiam os tipos de conteúdos que ele consumia na internet", disse o delegado.
O atirador havia sido matriculado na unidade de ensino no período vespertino em maio deste ano, mas acumulava faltas.
O adolescente também foi baleado durante o crime. O tenente coronel Fábio Santana, da Polícia Militar, afirma que os policiais que trabalham na escola estavam desarmados e que os tiros que acertaram o menor possivelmente partiu de uma pessoa que passava nas imediações no momento do ataque. Ela ainda não foi identificada.
O jovem foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital Geral do Oeste. Ele passou por uma cirurgia e o quadro de saúde é considerado estável.