Governo Federal avalia retorno do horário de verão; entenda

A possibilidade de retorno da prática foi informada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), nesta quarta-feira (11).

Publicado em 11/09/2024 às 17:19

O Governo Federal está colocando em pauta a implementação do horário de verão como alternativa para economizar energia.

A possibilidade de retorno da prática foi informada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), durante entrevista com jornalistas, nesta quarta-feira (11).

O governo federal considera a possibilidade para combater a crise no setor elétrico. O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSDB), também considera a medida como positiva.  

Para o ministro, o horário de verão pode ajudar a reduzir os problemas causados pela seca.

"É aquele horário que o cidadão vai para casa, liga o ar-condicionado, liga o ventilador. Ele vai tomar banho, vai tomar todo mundo quase que junto, abre a televisão para assistir um jornal, para poder assistir um filme, e naquele horário nós temos um grande pico, e é exatamente no momento onde nós estamos perdendo as energias intermitentes", falou.

Alexandre disse, ainda, que essa pode ser uma solução para a atual crise hídrica no setor elétrico.

"Quando há qualquer possibilidade que aponte um caminho de uma solução para a modicidade tarifária e para a segurança do setor, é importante ser avaliada. Então, nós estamos na fase de avaliação da necessidade ou não de horário de verão”, disse.

Horário de verão

O horário de verão foi instituído no Brasil pela primeira vez em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, com o objetivo de aproveitar melhor a luz natural e economizar energia elétrica.

A ideia era adiantar os relógios em uma hora durante os meses mais quentes do ano, quando os dias são mais longos, reduzindo o consumo de eletricidade no período noturno.

A medida foi revogada e retomada várias vezes, ao longo das décadas, até ser retomada, em 1985, e durando até o ano de 2019.

Fim do Horário de Verão

O Horário de Verão foi extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019. Segundo o ex-chefe executivo, a decisão de retirada da prática foi tomada após estudos que envolvendo economia de energia e relógio biológico da população.

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