Apesar das promessas de mais investimentos na educação pública, o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe) 2013, termômetro usado pelo governo estadual para avaliar o aprendizado dos estudantes, revela realidades bem díspares. Enquanto escolas como a Tomé Francisco da Silva, localizada em Quixaba, no Sertão, tiraram nota alta (7,83, nos anos iniciais do ensino fundamental), outras tiveram desempenho pífio. É o caso da Escola Capitão Luiz Reis, em Olinda, no Grande Recife, que ficou com 1,71 no ensino médio. O “boletim” da escola pública estadual mostra que ainda é preciso avançar para conseguir todas as “notas azuis”
“Tenho alunos que, no 6º ano, não conhecem sílabas complexas, como que, qui, tra. São analfabetos funcionais. Têm também dificuldade na leitura, não compreendem o que lêem”, lamenta a professora de português e inglês Karoline Medeiros. “Em 2012 nosso Idepe foi 4,50, com alunos que cursaram os anos iniciais do fundamental conosco. Caiu em 2013 porque tivemos o ingresso de muitos alunos que vieram das redes municipais de ensino. São esses que chegam com problemas”, afirma o diretor da escola, Ezio Alves Ferreira.
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