A Justiça decidiu, no início da noite desta segunda-feira (26), que a guarda provisória do filho da professora Izaelma Cavalcante Tavares, que foi assassinada no ano passado, é da família materna. Visita de qualquer parente paterno está provisioriamente proibida. A determinção é da juíza Maria Amélia Pimentel Lopes, da Vara da Infância e da Juventude. Vítima faleceu após ser baleada e sofrer um acidente de trânsito durante o socorro.
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O menino de 5 anos estava desaparecido desde o dia 3 de dezembro - quando teria sido levado pelo pai, o policial civil Eduardo Moura Mendes, principal acusado pelo assassinato de Izaelma - e reapareceu no domingo (25), na casa da avó paterna, em Rio Doce, Olinda. Quando os familiares da mãe do garoto souberam do reaparecimento, tentaram pegá-lo, mas foram impedidos. O suspeito continua foragido.
ENTENDA O CASO - De acordo com as investigações, Eduardo não aceitava o fim do relacionamento com Izalema. Durante uma briga, ela foi baleada com cinco tiros na casa onde morava, em Bairro Novo, Olinda. Quando estava sendo socorrida, a viatura do Corpo de Bombeiros capotou após colidir com um carro, na Avenida Agamenon Magalhães, próximo ao prédio do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE). Seis dias depois, ela teve morte encefálica no Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife.