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Ex-PM é condenado a 37 anos de prisão por morte de Taciana Barbosa

Marcos Antônio de Medeiros é acusado de assassinar a corretora em 2008. Ele foi julgado por seis crimes

Do JC Online
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Publicado em 02/12/2014 às 18:30
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Marcos Antônio de Medeiros é acusado de assassinar a corretora em 2008. Ele foi julgado por seis crimes - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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O ex-policial militar Marcos Antônio de Medeiros foi condenado a 37 anos de prisão por matar Taciana Barbosa de Carvalho, ex-companheira dele. O julgamento começou às 9h desta terça-feira (2). A mãe de Taciana foi ouvida hoje. O crime aconteceu em 2008.

A defesa de Marcos Antônio foi baseada na falta de provas contra o ex-policial. O advogado alegava que apenas testemunhas afirmaram ter visto o ex-PM jogar algo no mar, mas que ninguém sabia se era realmente um corpo. De acordo com a acusação, todas as provas existiam, pois cada testemunha tinha visto uma parte do crime.

Taciana, que era corretora, foi vista pela última vez no dia 11 de maio de 2008, no terminal de ônibus de Rio Doce, Olinda. Ela estava grávida de 8 meses quando foi assassinada. A corretora foi sequestrada após receber ligação do policial militar convidando-a para um encontro.

Marcos Antônio foi julgado por seis crimes. A soma total das condenações foi de 37 anos de reclusão e 240 dias de multa.

Por ser réu primário, o ex-policial foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio. Ele também pegou 3 anos por sequestro, 7 anos por aborto, 4 anos por furto qualificado (ele é acusado de ter roubado o celular de Taciana), 2 anos de reclusão e 120 dias de multa por ocultação de cadáver e mais 2 anos de reclusão e 120 dias de multa por coação (Marcos Antônio teria coagido as testemunhas a deporem a favor dele).

O advogado de defesa disse logo após a dcisão que estava recorrendo e que iria pedir a anulação do julgamento. Ele pede que Marcos Antônio seja novamente julgado, pois, segundo o advogado, não há provas contra o ex-PM.

A família de Taciana estava bastante tensa durante o julgamente, sempre abraçados e rezando juntos. Os pais da mulher disseram depois que "a justiça foi feita".

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