Melhorias nos terminais ainda em marcha lenta

Um mês após morte de estudante, apenas a fiscalização melhorou
Do JC Online
Publicado em 10/06/2015 às 5:26


Na última segunda-feira, completou-se um mês da morte da universitária Camila Mirele Pires da Silva, de 18 anos, que caiu de um ônibus da linha Barro/Macaxeira, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, falecendo horas depois. O veículo estava superlotado, e a porta traseira, onde a garota estava escorada, abriu-se. Enquanto a Polícia Civil ainda espera pelo laudo do Instituto de Criminalística (IC) relativo à perícia no coletivo para concluir o inquérito, milhares de passageiros ainda enfrentam o suplício da superlotação, principalmente nos principais terminais integrados da Região Metropolitana.

No Barro, Zona Oeste da cidade, o movimento é intenso durante os horários de pico da manhã e da noite. No início do dia, fiscais do Grande Recife podem ser vistos controlando a entrada de passageiros nos veículos. Eles, de fato, impedem que as pessoas saiam penduradas nos coletivos, ou que as filas para a entrada se transformem em vale-tudo. “Mas basta dar 8h que eles somem daqui. E o movimento ainda é grande nesse horário”, relata a auxiliar de serviços gerais Lia Natália. No ponto de onde sai a linha que era utilizada por Camila Mirele, apesar da organização na entrada, as reclamações quanto aos horários continuam. “Desde que a garota morreu isso aqui só fez piorar. A impressão que a gente tem é que existem menos ônibus”, diz o repositor de vendas João Júnior, que todos os dias utiliza o Terminal do Barro.

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