Baía do Sueste

Turista paranaense perde o antebraço em ataque de tubarão em Fernando de Noronha

Este é o primeiro ataque do tipo que ocorre na ilha. Vítima será encaminhada para o Hospital da Restauração nesta terça-feira

Do JC Online
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Publicado em 21/12/2015 às 23:29
Foto: Alexandro Auler/ Acervo JC Imagem
Este é o primeiro ataque do tipo que ocorre na ilha. Vítima será encaminhada para o Hospital da Restauração nesta terça-feira - FOTO: Foto: Alexandro Auler/ Acervo JC Imagem
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Um turista paranaense de 33 anos e identidade não revelada foi vítima de um ataque de tubarão na tarde desta segunda-feira (21) na Baía do Sueste, no Arquipélago de Fernando de Noronha. De acordo com a assessoria de imprensa da administração da ilha, devido aos ferimentos, o jovem perdeu o antebraço, mas o seu quadro de saúde é considerado estável.

Testemunhas informaram que o acidente teria ocorrido quando o turista realizava um mergulho em apneia. Após o ataque, o homem foi levado para o Hospital São Lucas, única unidade de saúde da ilha. Lá, ele foi atendido pela equipe médica local, com reforço de um cirurgião, um ortopedista e um anestesista, que estavam na ilha a passeio. 

Como não são permitidos voos noturnos saindo de Noronha, a vítima só seria transferida para o Recife hoje, por volta das 5h, em uma UTI aérea. Ao chegar à capital pernambucana, ele será encaminhado para o Hospital da Restauração, no Derby.

De acordo com o engenheiro de pesca e curador do Museu do Tubarão localizado em Noronha, Leonardo Veras, investigações serão realizadas hoje para identificar o que pode ter acontecido no momento do ataque, que é o primeiro do tipo na ilha turística.

“Ainda estamos num momento de investigação. Não se sabe o que aconteceu, qual a espécie de animal envolvido. Ainda não sabemos se a vítima estava com algum tipo de isca na mão, se tentou tocar o animal ou se foi um movimento investigativo do tubarão”, explicou o pesquisador.

Veras ressaltou ainda que as espécies de tubarão mais comuns em Fernando de Noronha são Limão, Lixa, dos Recifes e, eventualmente, Tigre. Em maio, em entrevista para o NE10, o pesquisador decretou: “tubarão não é feito para comer gente. Aqui temos um ambiente equilibrado e pequena invasão humana no mar. Além disso, a água cristalina faz com que o tubarão identifique o humano e não o ataque”.

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