Metroviários decidirão na próxima quinta se paralisam as atividades a partir de segunda

Nesta terça-feira, categoria realizou uma paralisação em apoio à presidente Dilma Rousseff
JC Online
Publicado em 10/05/2016 às 19:40
Nesta terça-feira, categoria realizou uma paralisação em apoio à presidente Dilma Rousseff Foto: Foto: Clemilson Campos/Acervo JC


Os metroviários decretaram estado de greve após assembleia realizada nesta terça-feira (10), na Estação Central do Recife. Na próxima quinta-feira (12), às 18h, a categoria voltará a se reunir para decidir se vão, de fato, paralisar as atividades. Caso a decisão se mantenha, a categoria cruzará os braços a partir de segunda-feira (16). Até lá, o metrô funcionará normalmente.

Os metroviários exigem, no mínimo, a reposição inflacionária, que é de 10,25%. Já a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), após três rodadas de negociação, ofereceu apenas 5,5% e o corte de dois benefícios recebidos pelos profissionais.

"Querem cortar dois direitos básicos que nós temos, um deles é o Vale-Cultura, no valor de R$ 50, que utilizamos para comprar livros e ir ao cinema, por exemplo. Atualmente a empresa também fornece e higieniza toalhas para o pessoal que trabalha com a manutenção, pois eles têm contato com produtos químicos, mas ela também quer deixar de ter essa obrigação", explicou Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), lembrando que a categoria também não aceita o corte destes benefícios.

Nesta terça-feira (10), houve uma paralisação do metrô após decisão do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco, que aderiu ao Dia Nacional de Paralisações em apoio à presidente Dilma Rousseff (PT).

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