Operação Celular

Polícia Civil detalha atuação de quadrilha que roubou 2 mil celulares no Estado

Em cinco meses, grupo criminoso especializado assaltou 28 lojas no Grande Recife e interior do Estado

JC Online
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Publicado em 22/08/2016 às 13:31
Foto: Guilherme Bertouline/JC
Em cinco meses, grupo criminoso especializado assaltou 28 lojas no Grande Recife e interior do Estado - FOTO: Foto: Guilherme Bertouline/JC
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Em coletiva de imprensa no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, Zona Oeste do Recife, a Polícia Civil de Pernambuco divulgou nesta segunda-feira (22) detalhes da “Operação Celular”. Deflagrada na semana passada, a investigação desarticulou uma quadrilha especializada em furtos de celulares no Grande Recife e interior do Estado, que, segundo estimativas da polícia, teria roubado mais de 2 mil aparelhos telefônicos em lojas dessas regiões. 

Segundo o delegado João Gustavo Godoy, responsável pelas investigações, a ação dos assaltantes era estudada. “Eles levantavam o ambiente da loja, viam quais eram as falhas de segurança e arrombavam os estabelecimentos, sempre de madrugada, subtraindo telefones celulares  e aparelhos eletroeletrônicos. A ação durava mais ou menos uma hora”, conta. 

De acordo com a polícia, 28 lojas foram assaltadas nas cidades de Recife, Carpina, Timbaúba e Vitória de Santo Antão. Os produtos roubados eram revendidos a cerca de 1/3 do preço original. “Os produtos eram repassados para terceiros. Fizemos prisões em flagrante de receptadores, pessoas que tinham comércio e revendiam esses celulares. Essas pessoas também foram ouvidas na delegacia”, detalha o delegado. 

Desde março, o grupo vinha sendo investigado. Há um mês, cinco homens foram presos em flagrante na cidade de Gravatá, Agreste de Pernambuco. Um menor, de 16 anos, também foi apreendido. Um dos integrantes da quadrilha está foragido. Na sexta-feira (19), os pedidos de prisão preventiva foram expedidos e os detidos foram encaminhados para o Complexo Prisional do Curado e Presídio de Vitória de Santo Antão. O menor foi conduzido para a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Os presos serão indiciados pelos crimes de furto qualificado, formação de quadrilha e corrupção de menores.  

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